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Campo Grande

23/12/2022 18:45

HU alega falta de produto e faz paciente viver inferno à espera de cirurgia

Com doença no coração, homem de 58 anos diz que fica perto de doentes de covid-19

À espera de exames para duas cirurgias, João Pinho de Oliveira, 58 anos, amarga uma internação que já dura 40 dias, no Hospital Universitário, em Campo Grande. A unidade de saúde alega que não tem o contraste, um dos produtos para fazer um dos exames necessários. 

A saga do paciente começou em 9 de novembro, quando ele foi internado, crendo que passaria por uma angioplastia. No entanto, os médicos detectaram que duas artérias do pescoço (carótidas) estavam entupidas, sendo necessário fazer esse procedimento primeiro. 

João Pinho já estava internado há dias, quando soube que teria de fazer exames da carótida. A família e a ex-nora, Gilsemara Alves Porto, 43 anos, alegam que o HU já deu diversas justificativas para o atraso no exame. 

''Já falaram que faltou um fio... agora é o contraste que não tem'', reclama Gilsemara. Ela refletiu que o produto não seria tão caro e difícil para conseguir. 

''Se não tem o equipamento, passe para um hospital que tem'', refletiu a mulher. 

Outra reclamação vem do filho do paciente, João Pinho de Oliveira Júnior, 39 anos. Ele diz que as previsões de médicos, que a cirurgia será em breve, não cumpridas, acabam frustrando mais o paciente e o deixando nervoso, situação que um cardíaco não pode passar. 

A informação dada pelo hospital, que retomaria os trabalhos somente no dia 19 de janeiro, teriam indignado ainda mais João Pinho. 

''Ele ficou nervoso ao saber disso e já quis abandonar o hospital. E agora ter que esperar mais esse tempo? Ele não pode se estressar'', reclamou o filho. 

O filho de João Pinho diz que, por várias vezes, o pai, que é diabético, iniciou a dieta para fazer a operação, cancelada de última hora. Já Gilsemera observou outro ponto preocupante. 

''Lá tá cheio de paciente com covid. Eles ficam perto  uns dos outros'', disse a ex-nora, ao alertar sobre o risco de vida que o homem corre no hospital. 

''Ele chegou a ter uma infecção lá'',  observou Gilsemara novamente, ao enfatizar que o paciente é diabético. 

Por fim, o filho de João aponta que o atraso não é culpa dos médicos que tratam o pai dele e sim do laboratório. 

Entramos em contato com o Hospital Universitário, que não responde as demandas do TopMídiaNews, em razão do jornal ter feito críticas à unidade, anteriormente. 

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