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Campo Grande

27/02/2025 09:30

Idosa aguarda há meses por cirurgia de catarata e teme cegueira permanente: 'já não vejo nada'

Maria entrou na fila do SUS em julho de 2024 e, mesmo necessidade cirúrgica sendo urgente, ainda não foi chamada

Maria Donizeti de Assis, de 65 anos, moradora do bairro Tijuca, em Campo Grande, enfrenta uma situação desesperadora. Com catarata branca no olho esquerdo e visão completamente comprometida, ela precisa de uma cirurgia de urgência para não ficar cega de forma permanente.

Apesar de estar na fila do SUS (Sistema Único de Saúde) desde julho do ano passado e ter acionado a Defensoria Pública, até agora não foi chamada para o procedimento. Enquanto aguarda, a cada dia, a doença se agrava e as chances de recuperar a visão diminui.

"Eu me encontro cega neste momento e preciso de ajuda, pois já entrei até pela Defensoria Pública e até agora não fizeram nada. Estou totalmente cega de um olho", relata Maria Donizeti.

A paciente conta que há três anos passou por uma cirurgia de catarata no Hospital Regional por meio de um mutirão. Na época, foi informada de que deveria retornar para operar o outro olho, mas nunca foi chamada. "Desde então, a situação do meu olho só piorou", explica.

Em julho de 2024, ela buscou novamente atendimento pelo SUS e entrou na fila de espera para a cirurgia. No entanto, um exame particular feito com recursos do próprio filho revelou que a condição atingiu o último estágio da cegueira. "Se eu não operar logo, irei ficar cega para sempre", diz apreensiva.

Além disso, Maria Donizeti conta que a perda da visão impactou totalmente a rotina e já não consegue trabalhar. "Tá muito difícil, pois não nasci cega, então não tenho costume. Tento andar e caio toda hora. Preciso de auxílio para fazer as coisas", desabafa.

Além do problema ocular, Maria Donizeti enfrenta outras complicações de saúde, como doença de Chagas, que afetou o coração, obrigando-a a usar um marca-passo. Ela também é hipertensa.

Sem condições de trabalhar e sem perspectiva de quando será atendida, Maria Donizeti pede urgência no caso. "Já não estou nem mais trabalhando. Preciso de ajuda. Que me chamem logo".

A reportagem entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para obter esclarecimentos sobre a demora no atendimento da paciente e aguarda retorno.

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