Moresia Januário de Araújo, 75 anos, entrou na Justiça com um pedido de indenização de R$ 100 contra a ACP-MS (Sindicato Campo-grandense de Professores) por conta do episódio que sofreu no início do mês de fevereiro, quando ficou presa no elevador do prédio e a deixou com sequelas e acamada desde então.
A idosa é professora aposentada pela rede pública e procurou o sindicato para relatar que seu salário estava vindo com um valor menor e gostaria de saber por qual motivo isso estaria acontecendo.
No entanto, naquela manhã, ela foi orientada por profissionais a ir até o setor jurídico que ficava em outro andar, quando buscou o elevador no térreo e ao acionar o botão para "chamá-lo", viu que a porta de segurança estava liberada e podia ser aberta, quando decidiu entrar no elevador.
Contudo, como a cabine ainda estava por vir, a idosa caiu no poço e quase foi esmagada pelo próprio elevador. Moresia passou a gritar por socorro e o seu pedido foi ouvido pelas pessoas que estavam no interior do elevador.
Porém, mesmo com o pedido, o elevador ainda a atingiu o que causou sérias lesões e a vítima foi encaminhada a Santa Casa de Campo Grande pelo Corpo de Bombeiros. Após dois meses do ocorrido, a idosa está acamada, com uma fratura na coluna cervical, usando fralda e depende de auxílio de sua filha para as suas necessidades básicas.
"[...] infelizmente não foi possível até a presente data reverter as sequelas instaladas, o que fatalmente a deixará no mínimo incapacitada de forma parcial e definitiva para toda e qualquer atividade, seja ela laboral ou habitual", diz trecho da petição.
Moresia entrou com o pedido de indenização por danos morais no 31 de março.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa, mas até o momento não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestação da ACP.