Com apenas 1 ano e 10 meses de vida, Maria Catarina Gomes Pulcherio enfrenta uma luta no tratamento contra a bronquiolite, uma infecção viral que causa inflamação e acúmulo de secreção nos bronquíolos. Há quase uma semana internada, Maria chegou a receber alta, mas precisou retornar e ser internada em um hospital particular e agora precisa de ajuda para o custeio do tratamento enquanto aguarda uma vaga na rede pública.
A avó de Maria Catarina, a Jucilene Gomes, conversou com a reportagem e explicou sobre a situação da neta. Segundo ela, Maria ficou internada por uma semana, recebeu alta nesta quarta-feira (25), mas precisou ser novamente internada.
A dificuldade começou quando a família não encontrou vaga na rede pública de saúde e precisou recorrer a um hospital público.
"Não conseguimos vaga no público e tivemos que internar ela em um hospital particular. Estamos fazendo o possível e o impossível para conseguir uma vaga na rede pública", relata.
Como o custeio das diárias de um hospital particular, na maioria das vezes, não é barata, a família decidiu fazer uma rifa solidária, no valor de R$ 50, como prêmio um carneiro, que pode ser adquirida pelo telefone: 6799270-4150. O número também é cadastrado como chave PIX, que também recebe doações.
"Não temos planos de saúde e estamos fazendo a rifa pra custear os gastos com o hospital. Já estamos com o pedido de transferência, mas todos os hospitais públicos e nem a Santa Casa possuem vaga", conta.
Sobre a situação da transferência de Maria Catarina, a reportagem do TopMídiaNews entrou em contato com a equipe da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) e Santa Casa de Campo Grande para entender sobre a situação da criança e sobre a vaga de transferência.
A Santa Casa informa que "não tem responsabilidade sobre a transferência de pacientes para o hospital. De acordo com a assessoria, a regulação é feita por meio da Sesau."
De acordo com a Sesau," a paciente procurou atendimento em rede particular de Saúde, levantado hipótese de bronquiolite, indicado a internação hospitalar. No momento a paciente permanece em um hospital particular em uso de oxigênio e ceftriaxona, solicitado transferência para rede pública no dia 25/09. Paciente continua em processo de regulação em prioridade, e ainda não foi transferida devido a superlotação dos hospitais."