O Carnaval de rua de Campo Grande está dando o que falar. E a bola da vez é um bar LGBTQIA+ localizado no Centro. Um seguidor da página deles denuncia que o administrador do empreendimento avisou aos clientes que a Polícia Militar estava fiscalizando as ruas e confiscando maconha.
O seguidor printou uma imagem dos stories do Instagram da página e encaminhou ao Repórter Top. Na visão dele, o dono do bar errou ao “ajudar” os clientes dando o aviso sobre a fiscalização da PM nas imediações. “Olha como um dos bares gays de Campo Grande divulgam que a polícia está confiscando a maconha. O bar está localizado na avenida aonde acontece o carnaval de rua.”
O internauta, que preferiu não se identificar na matéria, tem 44 anos, disse que não é cliente, que olha a página do comércio e que o aviso ao portal foi no intuito era levantar discussão sobre o uso de drogas.
“Na verdade, não é uma denúncia. É para chamar atenção de como os bares e boates hoje em dia estão se referindo em questão das drogas. Se você vai nesse bar, você vai ver que o uso de drogas é comum entre os frequentadores [...]”, disse ao explicar a indignação.
“Então, a situação chega ao ponto de um estabelecimento comercial e que poderia estar ali fazendo algo, como ‘tudo bem, os nossos clientes usam drogas, mas eu vou ficar quieto’. Mas eles postarem isso nos stories? Ou seja, as drogas não são liberadas no Brasil. Elas são liberadas em outros países para uso em bares, boates e cafeterias como em Amsterdã. Mas chegou ao ponto de Campo Grande, dos estabelecimentos comerciais dizerem: ‘clientes tomem cuidado porque na entrada da avenida Mato Grosso, Calógeras e Antônio Maria Coelho estão confiscando a maconha’.”
Para ele, a discussão sobre legalização ou não das drogas e ética dos comércios de Campo Grande são essenciais. “Essas pessoas conversam por códigos e assim por diante. É algo para chamar atenção. Até que ponto isso deve ser legalizado? Até que ponto o estabelecimento comercial deve fazer isso ou não? É ético ou não?”, finalizou ele com os questionamentos.
O que diz o bar?
O bar foi procurado via direct do Instagram onde foi explicado sobre o teor da denúncia, produção do texto e que o espaço está aberto caso queira se posicionar.
Até o fechamento do texto não houve retorno. O espaço continua aberto.