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Campo Grande

23/03/2022 07:00

Irmãs de florista morta pelo ex sentem 'saudade doída' e pedem pena máxima em Campo Grande

Crime foi em janeiro de 2020, em frente ao trabalho da vítima no Carandá Bosque

A espera pelo julgamento de Suetonio Pereira Ferreira, 58 anos, assassino da florista Regiane Fernandes de Farias, nesta quarta-feira (23), foi dolorosa, dizem as irmãs da vítima. Elas contam que a saudade dói e pedem pena máxima ao feminicida, em Campo Grande. 

‘’Foi doloroso, mas a dor da espera não se compara à perda de uma irmã’’, reflete Regilene Fernandes, 40 anos. A irmã diz que Regiane era ‘’tudo’’ o que os filhos tinham aqui na terra.  

‘’Eles agora são órfãos que o feminicídio deixou e a família chora. Uma mãe é insubstituível’’, desabafou Regilene.

Ela garante que não tem nenhum dia que fica sem pensar como seria se Regiane estivesse viva. 

‘’Sua garra, bondade, sua alegria era contagiante. Ela se foi tão cedo, mas enquanto viveu deixou a marca do amor em todos nós’’, lamentou novamente. 

Regiane sofria ameaças e foi morta pelo ex

Irmãs dizem que saudade de Regiane (meio) dói muito. (Foto: arquivo pessoal)

Mais dor

 A outra irmã, Regislaine Fernandes, 36 anos, observou que a condenação do assassino não traz Regiane de volta, mas tem fé que a justiça será feita. 

‘’Nossa expectativa é que pegue a pena máxima e sirva de exemplo para outras mulheres, que infelizmente ainda virão’’, desejou a familiar. 

Regislaine lamenta ainda os inúmeros abusos contra as mulheres e que a denúncia pode evitar tragédias como a da irmã.

"O silêncio não te protege. Não se calem... Busquem ajuda e por um mundo em que a mulher possa sair de um relacionamento, sem que perca sua vida’’, destacou a mulher. 

O crime 

Regiane trabalhava em uma floricultura, na rua Vitório Zeolla, no Carandá Bosque. À época, em 18 de janeiro de 2020, ela estava há três meses separada do namorado. 

No dia do crime, a florista chegava para trabalhar e tinha acabado de descer do carro, quando Suetônio, que estava a pé, a abordou. Os dois discutiram, até que ele sacou uma arma e atirou três vezes contra a vítima. 

Na sequência, Suetônio atirou contra a própria cabeça. Os dois foram socorridos até a Santa Casa.

A florista morreu cerca de sete horas após ser internada. Já o suspeito seguiu o tratamento e teve alta. 

O julgamento do réu ocorre no Fórum de Campo Grande, na rua Barão do Rio Branco. 

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