O julgamento de Jamil Name Filho e demais réus, pela morte do estudante Matheus Coutinho Xavier, em 2019, foi adiado, em Campo Grande. A sessão foi marcada para maio deste ano.
O júri, inicialmente estava marcado para começar em 15 de fevereiro. A justificativa do juiz Aluízio Pereira dos Santos foi a que o Departamento Penitenciário Nacioal, o Depen, acenou com a possibilidade de liberar os presos para participarem de sessão pessoalmente. Eles estão encarcerados no Presídio Federal de Segurança Máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
No entanto, segue a explicação do magistrado, não seria possível fazer todo o trâmite até a próxima quarta-feira. O juiz alegou também que, documentação juntada por promotores de Justiça e advogados de defesa, na noite desta quinta-feira (9), só chegaria ao conhecimento das partes, na segunda-feira (13), o que também motiva adiamento do júri.
''Por oportuno a Diretora do Cartório deverá oficiar ao Depen no sentido de pré-agendar as datas do referido julgamento para o caso de, se eventualmente não trazê-los pessoalmente por algum outro motivo, o julgamento será realizado de qualquer forma pela videoconferência'', escreveu o juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri.
Matheus foi morto por engano. (Foto: Reprodução redes sociais)
Crime
Matheus foi fuzilado enquanto estava saindo da garagem de casa, com caminhonete do pai, uma S-10 de cor branca. O fato aconteceu na noite do dia 9 de abril de 2019.
Os dois suspeitos pela execução, diz a denúncia, foram contratados por Jamilzinho, para matar Paulo Roberto Teixeira Xavier, ex-capitão da PM e, à época, desafeto da família Name.
No entanto, os pistoleiros confundiram o filho com o pai e fuzilaram o estudante, que manobrava a caminhonete. Paulo Roberto ouviu os tiros e saiu em socorro do filho. Ele botou o filho na caminhonete, crivada de balas, e abordou uma viatura dos Bombeiros, na Avenida Mato Grosso.
S-10 onde Matheus foi executado. (Foto: Repórter Top)