Lembra do menino Kadmiel, de 2 anos? Então, ele viajou na madrugada desta quarta-feira (12) para a cidade de Barretos, onde fará a cirurgia para o transplante de medula óssea.
A aventura do pequeno começou ainda no ano passado com o diagnóstico para um câncer. Desde então, a família seguiu tratamento, fez rifa, mas não havia tido possibilidades de transferi-lo para o interior paulista.
"O tratamento foi muito bom. [Kadmiel] está bem, porém devido à seção de quimioterapia ele está bem debilitado", disse o pai para a reportagem do TopMídiaNews antes da viagem.
Mas assim como nos enredos de filmes, o Corpo de Bombeiros colaborou com mais uma ação e interviu para transportar a criança até o Hospital do Câncer de Barretos para ser realizada a intervenção.
Todo o trajeto foi feito pelo Sargento Carlos Oliveira através de uma viatura de resgate. Os militares foram até a casa da família e conduziram eles até o Aeroporto Internacional de Campo Grande, onde uma aeronave estava a sua espera - o voo foi comandado pelo Capitão BM Frotté.
O avião que levava o pai Edson da Silva e o pequeno Kadmiel pousou em Barretos por volta das 6h da manhã, horário de Brasília, onde militares do Corpo de Bombeiros de São Paulo esperavam para levar a criança até o hospital.
O Major Kleber Barbosa Arantes, que atualmente responde pela Chefia do Grupamento de Operações Aéreas, ressalta que as aeronaves do Corpo de Bombeiros Militar realizam transportes com todo o suporte necessário, de acordo com a complexidade de cada missão, como por exemplo, médico e enfermeiro compondo a tripulação, além de diversos equipamentos de suporte avançado de vida, tais como respirador, cardioversor e bomba de infusão de medicação.
Atualmente, o Grupamento de Operações Aéreas detém a média de 3 transportes de pacientes para transplantes de órgãos por semana.
Onde tudo começou
O TopMídiaNews relatou a história do garoto. No dia 1° de abril do ano passado, Kadmiel foi diagnosticado com o nódulo de 8 centímetros acima do rim esquerdo, ocasionando alteração no fígado.
Naquela altura, a melhor solução encontrada era levar o menino para o tratamento em Barretos, no interior de São Paulo, estado que deve novamente ser visitado pela família.
Ainda conforme a família, Kadmiel está com um câncer maligno medindo cerca de 9,5 x ,6,5 x 13 cm volumosa. A lesão retro peritoneal com finas microcalcificações esparsas, acaba deslocando o pâncreas e a aorta anterior e infiltra a área de emergência do tronco celíaco.