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Campo Grande

31/03/2023 15:00

Mãe de Wesner celebra condenação de assassinos: 'meu coração hoje bate diferente'

Ela cobrou justiça por seis anos e agora se mostra aliviada

''O dia amanheceu diferente''. Essa é a fala de Marisilva Moreira da Silva, no dia seguinte à condenação dos assassinos do filho dela, Wesner Moreira da Silva, na noite desta quinta-feira (30). Os réus pegaram 12 anos de cadeia, cada um, após júri popular. 

''Hoje meu coração bateu totalmente diferente. Coração novinho que Deus me deu de volta'', disse Marisilva, na manhã desta sexta-feira (31). Ela detalhou que, no dia anterior, escreveu uma ''cartinha'' para Deus, pedindo justiça pela morte do filho dela. 

''E Deus me deu'', diz a mãe, sobre a pena imposta a Thiago Giovanni Demarco Sena, 26 anos, e Wilian Enrique Larrea, 36 anos, responsáveis pela morte do garoto, em fevereiro de 2017.

''Imagine o Wesner lá no céu, como ele não está'', discorreu a mãe novamente, dessa vez detalhando que o pedido de condenação dos criminosos foi feito a ela pelo filho, quando este ainda lutava pela vida no hospital. 

Marisilva classificou as falas dos réus, durante a sessão, como mentiras. 

''Mas a mentira tem perna curta. A sorte que já tínhamos a base'', refletiu a dona de casa, que lutou por justiça por seis anos. 

''O júri [sete pessoas] entendeu que eles tinham a intenção de matar meu filho, é o que eu sempre falei... bota um júri com coração de carne [que eles serão condenados]'', explicou a mulher novamente. 

A dona de casa lamentou, em certo ponto, que a punição não foi a pena máxima, mas novamente se disse satisfeita. 

Mãe cobrou justiça por seis anos

             Thiago Sena e Enrique Larrea pegaram 12 anos de prisão cada um. (Foto: RecordTV e redes sociais) 

Julgamento 

O júri popular ocorreu na 1ª Vara do Tribunal do Júri, sob a condução do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida. Os jurados acataram a tese do Ministério Público Estadual, de homicídio e condenaram os dois réus. 

Garcete impôs uma pena de 12 anos de prisão para cada um. No entanto, os dois vão recorrer em liberdade. 
A sessão teve grande presença de público e houve debate intenso entre promotor de Justiça e advogado de defesa. 

Mãe cobrou justiça por seis anos Wesner morreu e família lutou por justiça. (Foto: arquivo pessoal)

O crime 

Wesner era funcionário de um lava a jato, de propriedade de Thiago Sena, na Avenida Interlagos, na Capital. No local, também trabalhava Wilian Enrique Larrea, o outro réu no processo. 

Segundo o próprio Wesner disse à polícia, quando estava internado, no dia do crime, Willian pegou um pedaço de pano usado para secar os veículos e começou a bater nele. A vítima pediu para parar com os ataques, mas Larrea prosseguiu. 

Wesner então correu, mas foi perseguido e segurado pelas duas pernas, por Thiago. Willian então introduziu a mangueira do compressor no ânus do adolescente, que passou mal, tamanha a pressão do ar.  

O menor foi socorrido e, por último, foi internado na Santa Casa. Ele ficou sete dias em tratamento, mas não resistiu aos intensos ferimentos no intestino, em 14 de fevereiro. 

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