Ana Cristina Oliveira da Rocha, 35 anos, sofreu um golpe que está lhe custando a moradia de aluguel, no bairro Guanandi, em Campo Grande. Deficiente, mãe solo de três filhos, ela acabou caindo na conversa de um bandido que se passou pela dona da casa e depositou o valor de R$ 500 na conta dele.

Vai fazer quatro meses que Ana Cristina mora no local. Ela diz que era costume a dona ir até lá buscar o dinheiro, que ela junta com muito custo, mas que dessa vez um número estranho mandou mensagem via WhatsApp dizendo ser a proprietária e passando o número de uma conta para depósito.

Leiga, Ana Cristina foi até uma agência da Caixa Econômica e realizou o trâmite bancário, sem saber que estava perdendo dinheiro.

“Eu vendo as coisas, e corro atrás de ter meu dinheiro. Só não consigo trabalhar para fora porque tenho deficiência na perna. Moro de aluguel, e na quarta-feira passada, uma pessoa me mandou mensagem pelo WhatsApp dizendo que era a dona da casa, que tinha trocado de número, que não podia ir buscar o dinheiro porque estava com covid-19. Aí a pessoa mandou a conta, eu, besta, fui lá e depositei. Só fui saber que não era ela no outro dia.”

A conta para onde foi o depósito está em nome de “João Victor Alves Cardoso” e, após o golpe, o número bloqueou a vítima.

(Depósito foi feito em nome da conta que o bandido solicitou ao ludibriar Ana Cristina. Foto: Arquivo Pessoal)

“Era o meu único dinheiro que eu tinha. Tenho três crianças pequenas, e estou desesperada. A mulher está me pressionando, todo mundo já tentou me ajudar, mas não consegue.”

Ela diz que não registrou boletim de ocorrência porque está sem passe de ônibus, não tem sequer um real para ir ao mercado.  

“Sou mãe solteira, não tenho marido, recebo dinheiro do governo para alimento. E o dinheiro do aluguel eu não tenho, e não sei mais o que fazer. A dona da casa quer receber. Eu nunca atrasei, mas aconteceu isso.”

Ajudem se puder!

Ana Cristina está apelando para o bom coração das pessoas. Ela precisa desses R$ 500 para não ser despejada pela proprietária. 

“Não tenho onde ficar, não tenho ajuda de parente e tenho de ir para rua e perder meus filhos para o Conselho Tutelar.”

Contato: (67) 99151-1545