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Campo Grande

Mais de 100 servidores protestam contra reajuste oferecido por município

07 abril 2016 - 10h11Por Izabela Sanchez e Mariana Anunciação

Cerca de 100 servidores municipais, da área administrativa e trabalhadores da educação nos Ceinfs (Centros de Educação Infantil) protestam no centro de Campo Grande na manhã desta quinta-feira (7). Concentrados na Aveninda Afonso Pena, no cruzamento com a Rua Bahia, pretendem ir à prefeitura cobrar maior reajuste e direitos trabalhistas.

“Meu sentimento é de revolta. Porque o salário base de merendeira, é R$ 805 reais e 64 centavos, menor que o salário mínimo. O prefeito inventou aquele reajuste de 9,57% de forma escalonada e agora vem com essa. Se ele está amparado por lei nós também estamos”, afirmou a merendeira Darlene Cruz, 33 anos, que faz parte de uma parcela que sofre com o salário irrisório e com a falta de direitos como a taxa de insalubridade no trabalho.

O diretor social do Sisem, William Freitas, rebateu a explicação jurídica do prefeito Alcides Bernal (PP), que justificou o reajuste de 2,79% por conta do período eleitoral proibir recomposição acima do do índice do ano em curso. “O Prefeito fez o cálculo errado. Conforme a legislação o certo é fazer dos últimos 12 meses, ele fez só dos últimos três meses”, declarou.

O presidente do Sisem, Marcos Tabosa, quer realizar assembleia depois do protesto. “Nós vamos até a prefeitura tentar negociar e se o prefeito vier com desculpas só vamos decidir em assembleia, não podemos decidir por impulso, porque vai que ele quer escalonar os 9,57%”, defendeu.

Além do reajuste, os servidores reivindicam bolsa alimentação de 110%, taxa de insalubridade das merendeiras, e pró-funcionário de 105% da base. Além do Sisem, outros sindicatos, e organizações que representam professores e guardas municipais, por exemplo, já sinalizam indicativo de greve.