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Campo Grande

20/10/2015 12:55

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Moradores de Anhanduí cobram apoio de vereadores para isenção de pedágio

Durante a sessão ordinária realizada nesta terça-feira (20), o radialista do Distrito de Anhanduí, Joakim Jacoboski fez o uso da palavra para pedir o apoio dos vereadores  Capital com objetivo de aprovar o Projeto de Lei que prevê isenção de pedágio para os moradores do Distrito, que destacam o alto valor cobrado para se deslocarem até Campo Grande.

Joakim destacou que os moradores tem que desembolsar R$ 14,40 de ida e volta por dia, já que o valor da tarifa custa R$ 7,20 e já tentaram acordo com a empresa responsável (CCR Via), mas não conseguiram nem mesmo diminuir o valor cobrado.

"Estamos aqui em nome da comunidade, em 2013 pedimos a CCRMS Via que fosse recuado o pedágio para o km 409 entre Anhanduí e Nova Alvorada, mas não fomos ouvidos. Andamos 25 km de Anhanduí a Campo Grande pagando R$ 7,20. Isso encareceu todos os produtos hortifrutigranjeiros, encareceu o transporte público. Após 116 anos conseguimos baixar o valor da passagem do transporte coletivo de R$ 10,00 para R$ 2,70 e agora vai subir de novo. Peço aos vereadores que votem pela unanimidade do projeto, corrigindo o erro de ter instalado o pedágio ali”, afirma Joakim.

Segundo o radialista que reside no Distrito, “o prefeito de Jaraguari conseguiu empurrar o pedágio mais para frente e nós não conseguimos empurrar pra Nova Alvorada, sem prejuízo nenhum para Campo Grande. Esse pedágio é injusto. É injusto eu ir de Anhanduí até Rio Brilhante sem pagar pedágio e pagar R$ 7,20 para ir a Campo Grande”.

Mensalmente, os moradores que dependem do transporte diariamente tem que desembolsar mais de R$ 400,00 para se deslocar. “Como que o produtor rural vai trazer seus produtos para Campo Grande? Por quanto vai chegar o produto aqui? Que motivação o professor terá para sair de Campo Grande e ir dar aulas em Anhanduí pagando esse absurdo de pedágio todos os dias, precisamos da isenção, para corrigir esse erro, é uma injustiça”.

O projeto é de autoria do vereador Marcos Alex (PT), que destacou que a CCR MSVia, responsável pela administração da reforma e duplicação da BR-163, seria beneficiada com a redução da alíquota do ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), já que teria uma economia que totalizaria R$ 20 mil mensal. Segundo o petista, cerca de 400 veículos de moradores do distrito, que trabalham na Capital, atravessam o pedágio todos os dias. 

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