A região do bairro Vila Almeida, em Campo Grande, é motivo de orgulho para muitos moradores, mas um pequeno problema deixa a população chateada na região. O corte feito para passar a rede de esgoto nas ruas e a o recapeamento do asfalto estragam muitos veículos.
O militar Rangel Ramos de Oliveira, 46 anos, reclama dos remendos e afirma que basta uma chuva para os buracos voltarem à tona. “Temos boa iluminação, acho a região segura, é bom morar aqui. Nosso único problema são esses remendos. O asfalto é bom, mas o remendo colocado é pior que casca de ovo, chove um pouco e os buracos voltam a aparecer, é complicado”.
Concordando com as afirmações de Rangel, a dona de casa Valéria da Silva, 40 anos, que reside no bairro desde 1999, afirma que, após a rede de esgoto, a situação piorou. “Eles abriram para passar esgoto, depois fecharam. O asfalto que eles colocaram é péssimo, o material para fechar os remendos é péssimo também. Tem rua que teria que ser recapeado totalmente, porque não dá para passar nela”.
Morador da região há 40 anos, o comerciante Walter Loreiro diz que o serviço é feito de trás para frente. “É como a construção de uma casa, eles querem começar a fazer o telhado antes de montar a estrutura. Aqui acontece isso, eles passaram asfalto e depois vieram com rede de esgoto, está errado. Agora temos essa casquinha de ovo, que se brincar, sai até com vento”.
Prefeitura
O TopMídiaNews entrou em contato com a prefeitura da Capital, que informou que a abertura de valas em via pública obedece critérios normativos. "“Conforme solicitado informamos que a reparação de pavimentos danificados em decorrência a abertura de valas ou buracos em vias públicas danificadas, por concessionárias e demais empresas, deve atender a Instrução Normativa n. 01, de 23 de Julho de 2018, definida pela Secretaria de Infraestruturas e Serviços Públicos - Sisep. Qualquer intervenção em via pública, deverá ser autorizada pela Sisep. Ademais, para efetiva apuração da reclamação, necessário a disponibilidade dos endereços para verificação in loco pela Ouvidoria da Agereg”.
