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Campo Grande

24/05/2022 18:09

Motorista acusado de negociar fuzil para os Name tem prisão revogada em Mossoró

Ele é réu em processos por extorsão, venda de armas e organização criminosa

A defesa de Euzébio de Jesus Araújo, 56 anos, conseguiu a liberdade dele, que está preso no Presídio Federal de Mossoró (RN). Conhecido como ‘’Nego Bel’’, ele é acusado de extorsão, comércio de fuzis e organização criminosa, chefiada por Jamil Name e o filho, ‘’Jamilzinho’’, segundo denúncia da Operação Omertà.   

Segundo o advogado Edgar Calixto Paz, 48 anos, o cliente já havia conseguido revogação da prisão nos processos que responde por negociação de armas e por extorsão. Agora, com o pedido aceito no processo por organização criminosa, ele deve ser solto nos próximos dias. 
Paz argumentou ao juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, que não havia mais sentido o réu ficar preso. 

''As provas já foram colhidas, as testemunhas ouvidas e o processo já está para a sentença'', refletiu Edgar. O defensor diz que, assim que o presídio for notificado da decisão, o cliente terá de se apresentar em Campo Grande, em até 72h, para instalar a tornozeleira eletrônica. 

Conforme a decisão do juiz Roberto Ferreira Filho, o réu não poderá se comunicar com outros envolvidos na Operação Omértà; terá de comunicar a Justiça se sair da cidade e estar em casa, a partir das 20h, até às 6h do dia seguinte. 

Ainda segundo o defensor, o réu deixará o presídio de Mossoró e deve vir, por conta própria, até Campo Grande. A família de Euzébio deverá custear as despesas da viagem. 

Denúncia

Segundo o advogado e a denúncia, o cliente era motorista da família Name. No processo sobre organização criminosa, Araújo teria se unido a um grupo de criminosos, para cometer crimes de pistolagem, sob ordens de Jamil Name e Jamil Name Filho. 

Foi nessa investigação, diz a denúncia, que foi encontrado um arsenal pesado, tanto em uma casa cuidada por ex-guardas municipais e no apartamento de Jamil Name. Foi por esse crime, que Euzébio foi preso e levado ao presídio no Jardim Noroeste.

Armas 

No entanto, a investigação continuou e Nego Bel foi flagrado com seis telefones celulares, dentro do presídio. Ao analisar o conteúdo de um dos aparelhos, constou que Euzébio negociava fuzis para a organização criminosa. Sendo assim, ele foi transferido para o presídio Estadual de

Dourados e, por fim, a Mossoró. 

Extorsão 

Uma das denúncias, dá conta que Jamil Name atuava como agiota. Ele emprestou dinheiro a juros astronômicos para um empresário, que tinha imóvel no Jardim Monte Líbano. Se conseguir arcar com os juros abusivos, Jamilzinho e o grupo criminoso, que inclui Nego Bel, ameaçaram a vítima, até que ela entregasse o imóvel como forma de pagamento. 

Paz destaca que o empresário foi levado por Euzébio, várias vezes até o escritório de Jamilzinho, onde o empresário era ameaçado. 

Os três processos estão conclusos para a sentença, que ainda não tem dada para acontecer. 
 

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