Mato Grosso do Sul é o segundo estado que mais registrou desligamentos no comércio por conta de mortes que aconteceram no período da pandemia. Houve um crescimento de 172% no período de um ano para o outro.

O estado sul-mato-grossense perde apenas para o Paraná, que registrou 175% no crescimento de mortes. Por outro lado, o Amapá é quem registrou a menor taxa, inclusive, as mortes tiveram índices negativos com o estado contabilizando -17% nos desligamentos.

Apenas para efeito de comparação, São Paulo que é considerada uma das grandes metrópoles do país, registrou 108% de desligamentos entre um período e outro. Com números ainda mais baixos, o Rio de Janeiro apresentou 29% e o Pará teve 21%.

Os dados foram consumados e divulgados pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que avaliou o período de janeiro a junho do ano passado com o período de janeiro a junho deste ano.

Segundo os números, as maiores perdas de pessoas foram sentidas nos profissionais de vendas com comércio atacadista. Nessa área, o número era 70 e subiu para 213, uma variação de até 213% comparado com o ano passado.

Profissionais que atuam como assistente administrativo e auxiliar de escritório também consumaram as maiores variações com 122% de um período para outro. Motorista de caminhão com 121% fecha a lista dos cinco empregos que mais sofreram com desligamento oriundo de morte.

O Dieese apontou que no ano passado, houve 31.001 mil vidas perdidas que faziam parte no comércio e o número sofreu um acréscimo de 87% no mesmo período, trazendo a tona que 57,862 mil pessoas perderam suas vidas na pandemia.