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Campo Grande

20/02/2023 17:00

Mulher é agredida em parque de diversões e coagida na denúncia em Campo Grande (vídeo)

A confusão teria começado porque o dono do Vitinho Park não quis entrar em acordo quanto ao valor pago

Uma mulher, indignada com uma situação pela afirma ter passado, fez um desabafo em vários grupos do Facebook, relatando que foi hostilizada e fisicamente agredida em um parque de diversões instalado em um shopping de Campo Grande nesse domingo (19). 

Segundo o relato, Stefanny Silva teria ido ao parque com o marido e os filhos e pagou R$ 180 pelo passaporte para brincar por horas nos brinquedos que o complexo do Vitinho Park oferece.

"Resolvemos ir ao parque eu, meu marido, e meus dois filhos. Pagamos R$ 180 para andar nos brinquedos das 16:30 até as 22h, e por volta de 17:30 começou a chover eles desligaram todos os brinquedos e mandaram todos embora, até o momento havíamos andado em 4 brinquedos [...]", começa o relato. 

Conforme o relato, o parque foi fechado, o que era de se esperar. Entretanto, a confusão começou por, supostamente, não haver um acordo sobre a situação dos clientes que estavam fazendo uso dos brinquedos naquele momento. 

"Todos indignados com a situação, inclusive eu, fomos procurar alguém para ver como ficaria, se eles devolveriam o valor ou dariam pulseira para voltarmos outro dia, o dono se recusou devolver o dinheiro e se recusou a dar pulseira para voltarmos outro dia."

Além da recusa, a mulher também relata que o homem usava, o tempo todo, de ironia. "Ele disse para eu procurar meus direitos e parar de 'dar show', pois bem, eu comecei apontar dedo na cara dele e dizer que é contra a lei o que ele estava fazendo, nesse momento veio uma funcionária e me disse que se eu ficasse dando show iria meter a faca em mim"

Stefanny comenta que acabou tendo um dia frustrado. "Eu paguei para ter um dia divertido com meus filhos e foi frustrado. A chuva começou, eu entendo, poderia fechar o parque numa boa, desde que não deixasse as pessoas na mão", afirma. 

Ela ainda conta que, uma vez na delegacia, teria sido coagida a não registrar o boletim de ocorrência. 

"Fomos para a delegacia, chegando lá, ele empresário e eu de chinelo havaianas, conversaram com ele primeiro e vieram me perguntar: 'Você quer mesmo fazer boletim de ocorrência? Eles são todos de São Paulo, vai demorar muito esse processo'. Eu disse que sim, e continuei aguardando para fazer boletim de ocorrência. Foram lá para dentro, voltaram e disseram 'olha, Stefanny, vamos ter que aprender seu celular, para usar como prova contra eles'".

A jovem comenta, também, que teria sido obrigada a deletar de seu celular os vídeos que fez da confusão no parque. 

Posteriormente, o celular de Stefanny foi devolvido a ela.

O que diz o representante do parque? 

Conversamos com o Victor Augusto Sodré Segundo, proprietário do parque, que afirma que o relato de Stefanny não procede. Ele afirma que não houve agressão e que ela teria ficado bastante alterada. 

"Ela me humilhou, e na hora em que eu fui falar para ela no vídeo que ela poderia voltar, só não poderia ser com chuva, ela não mostra para ninguém." 

"Eu falei que a gente não devolve o dinheiro, porém, você pode vir com a pulseira brincar até o domingo que vem, que a gente troca, coloca uma da cor do dia. Prova disso é que tinha bastante gente e todo mundo entendeu. E ela começou a me agredir verbalmente, eu baixei a cabeça, não falei nada, e ela disse que ia quebrar tudo, quebrar a minha cara", conta Victor.

Ele relata que, por causa da chuva, todos tiveram que se abrigar sob a mesma tenda, e que ali, naquele momento, havia também funcionárias dele, e que Stefanny havia colocado o dedo em riste no rosto dele e fez o mesmo com as funcionárias, tendo ainda, empurrado as duas mulheres. 

Ele conta que, depois de todo o conflito, foram todos parar na delegacia, e que lá, ela teria começado a agredir verbalmente os policiais, também, o que teria resultado na apreensão do celular da reclamante, que depois foi liberado. 

Victor alega que Stefanny estava muito alterada, e que as agressões teriam partido dela, e não de seus funcionários. 

O boletim de ocorrência

Já as informações do boletim de ocorrência dão conta de que uma viatura da Polícia Militar se deslocou até o parque em questão, onde consta que, por causa do desligamento dos aparelhos, a reclamante Stefanny relatou que teria ficado revoltada e dito que se não pudesse utilizar todos os brinquedos, iria quebrar o parque, além de ter feito ameaças a Victor.

O boletim de ocorrência também relata que teria havido vias de fato entre Stefanny e os funcionários do parque, que deixaram arranhões no braço dela. 

Tentamos obter o posicionamento da Polícia Civil, mas até o fechamento desta matéria, não obtivemos resposta. 

O TopMídiaNews deixa aberto o espaço para que todas as partes possam se manifestar e apresentar o contraditório. 

Assista:

 

 

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