Pai e mãe do menino Kadmiel Edson Rodrigues da Silva, 4 anos, recusaram diagnóstico de câncer terminal, dado em um hospital de Campo Grande, no começo de novembro, e exigiram tratamento para o pequeno, em Barretos (SP). Na cidade paulista, um novo exame mostrou que a fé em Deus é maior que todas as coisas e a melhora dele foi considerada um milagre.
O caso foi noticiado pelo TopMídiaNews, em 18 de novembro, quando o pai, Edson da Silva, 41 anos, já estava há alguns dias em Barretos. Ele fez um apelo emocionado no hospital paulista, para que o filho fosse tratado em uma unidade com mais recursos que a da Capital do MS, onde havia sido desenganado.
''Disseram que, em qualquer momento, Kadmiel viria a óbito'', relembrou Silva. Ele detalhou que, assim que o filho fez os primeiros exames e tratamentos em Barretos, algo maravilhoso aconteceu.
''... o câncer da veia do coração, de 2,5 cm, que era maligno, se tornou benigno e com uma redução inexplicável. Os médicos não sabem explicar'', informou o pai. Edson informou que os médicos iriam acompanhar o rim dele e a permanência continua em Barretos.
No Facebook, o pai e a mãe do menino não se cansam de destacar que o filho passou por uma intervenção divina e que é preciso lutar.
''Mesmo que algo pareça difícil, nunca desista antes de tentar''. Você é o único que entende as suas dificuldades, por isso motive se a prosseguir”, diz trecho da postagem do pai.
Emoção
A família gravou um vídeo do menino cantando um louvor e pedindo que Deus o curasse.
''A fé é a maior e mais poderosa de todas essas crenças, por tanto, a mais completa'', traz uma postagem de Edson da Silva, nesta segunda-feira (5).
Tratamento
Após receber o diagnóstico que o filho iria morrer e que o tratamento no Hospital Regional seria apenas paliativo, os pais lutaram para que ele conseguisse uma vaga no Hospital de Amor Infantojuvenil de Barretos. No entanto, a unidade não contava com um especialista em rins.
''Aí eu falei: 'se vocês não atenderem o Kadmiel, eu vou acampar aqui na frente desse hospital''', contou o pai. E assim foi. O pequeno foi atendido, fez exames e segue com o tratamento nos rins.
A outra parte da luta foi custear as despesas com a hospedagem no interior paulista. Uma feijoada beneficente foi realizada, em 27 de novembro, e o dinheiro ajuda a família permanecer em Barretos, até que o pequeno consiga alta.
Nas imagens, é possível ver que o menino está bem e ativo. O telefone para quaisquer informações sobre o caso é: (67) 9 9175-2371.