Para combater doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e reduzir a proliferação do mosquito, a megaoperação de limpeza nas sete regiões de Campo Grande começa em novembro. A ação inicia no dia 3 de novembro pela Região Urbana do Segredo.
Além do trabalho de inspeção e vistoria de imóveis, terrenos baldios, prédios, praças e parques públicos e o recolhimento de materiais inservíveis potenciais criadouros do Aedes aegypti, também devem ser realizadas ações de conscientização envolvendo todas as secretarias municipais.
A superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), Veruska Lahdo, fez uma breve apresentação do cenário epidemiológico do Município. Segundo ela, apesar de os números serem considerados estáveis, historicamente há uma preocupação quanto a possibilidade de aumento de casos de dengue a partir da segunda quinzena de dezembro, reforçando a importância da realização das ações preventivas.
"O perfil epidemiológico nos mostra que entre dezembro e janeiro há sempre aumento de casos e, por isso, é preciso que haja uma intensificação nas ações já nas próximas semanas para que a gente reduza a proliferação do mosquito", diz.
Conforme os dados apresentados, de 1 de janeiro a 24 de outubro foram registrados 7.157 casos de dengue em Campo Grande e sete mortes. No mesmo período, foram registrados apenas 1 caso de Zika e 29 de Chikungunya.
A superintendente reitera a necessidade da participação da população neste controle, considerando que os levantamentos mostram que 80% dos focos do mosquito ainda são encontrados dentro das casas.
O secretário municipal de Governo e Relações Institucionais Mário César da Fonseca também chama atenção da sociedade quanto a necessidade de um esforço coletivo.
"Temos que fazer um esforço coletivo para evitar que a gente sofra com novos surtos ou epidemias de uma doença tão terrível como é a dengue. A prevenção sempre será a melhor solução”, enfatiza.