Portadora do lúpus e dependente da hidroxicloroquina, Pâmela Lorraine, 30 anos, vive aflição pela falta do remédio em farmácias de Campo Grande. Assim que foi descoberto que o medicamento pode curar a Covid-19, houve uma correria às farmácias e o produto sumiu.
Lorraine trabalha em um centro de controle operacional e trata do lúpus, doença inflamatória autoimune, desde 2017. Ela está aflita já que só tem a hidroxicloroquina por mais sete dias.
''Nunca vi faltar desse jeito. Não acho pra comprar nem na internet'', lamentou Lorraine. Ela acrescenta que as farmácias não têm nem informação sobre o medicamento para passar.
Ainda de acordo com Pâmela, uma amiga dela que mora em Aquidauana também não conseguiu o medicamento.
''Em SP também está faltando. Acompanho a blogueira Juliana Franceschi e ela também não estava achando'', lamentou novamente. A blogueira citada por Pâmela só conseguiu o remédio por meio de doações.
Saúde
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária reclassificou o hidroxicloroquina como remédio controlado. Sendo assim, será obrigatório a apresentação da receita.
Nesta sexta-feira (2), o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, disse que o Brasil tem boa capacidade de produção da droga. Porém, nada foi falado sobre o reabastecimento da cloroquina.
Pâmela disse que não ficou otimista com a fala do ministro, já que ''tudo parece fácil falar, mas chegar aqui...''.
Doação
O telefone da Pâmela Lorraine é 67 9 9308-2535 (WhatsApp).