Mesmo com o crescimento de casos de covid-19 em Campo Grande e no Mato Grosso do Sul, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) já comentou em últimas entrevistas que a possibilidade de aplicar outro 'fecha tudo' está descartada. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) aparenta seguir a mesma linha de raciocínio.
No mês passado, a Cidade Morena realizou uma semana de restrições para evitar o aumento de contágio da covid-19. Como alternativa, o prefeito decidiu por antecipar feriados e deixar apenas os serviços essenciais em funcionamento. Isso chegou a causar manifestações em frente a governadoria e na prefeitura, onde empresários de setores não essenciais (como academias e salões de beleza) protestaram pela abertura de seus comércios.
O gestor chegou a explicar que a medida mais regrada era considerada como lockdown, já que havia autorização de mais de 50 serviços e que a decisão foi por recomendação do Ministério Público e gestores de hospitais em superlotação, mas ainda assim recebeu críticas.
Questionado sobre possibilidade de novo decreto ao início de abril quando acompanhou a vacinação de guardas municipais no Guanandizão, Marquinhos disse que, no momento, estavam descartadas.
“Não necessariamente. O problema não é distanciamento social a questão é distanciamento físico. Isso é o que a gente tem visto. A gente não quer afastar as pessoas, a gente quer que as pessoas tomem todos os cuidados necessários e usem álcool em gel. Se houver comportamento coletivo vai melhorar. O que nos entristece são festas clandestinas, aglomerados e as pessoas que não tem consciência e contribuem com a pandemia.”
Ele pontuou que a vacinação será a medida mais eficaz contra a doença.