A precariedade e falta de cuidados no posto de saúde do bairro Coophavila gerou reclamações de pacientes em meio ao caos da saúde pública de Campo Grande. A grande dificuldade é conseguir um atendimento que não leve horas e os pacientes sejam vencidos pela doença ou até mesmo o cansaço.
Para o TopMídiaNews, um mestre de obras, de 35 anos, que preferiu manter seu anonimato, explicou que a situação anda bastante difícil quando é necessário buscar ajuda ou até mesmo auxílio médico na unidade de saúde.
Um dos problemas citados pelo paciente é que as paredes da unidade estão mofadas, não existe ventilação e que a cada ida ao posto seria pelo menos "três horas aguardando para ser atendido".
"Por falta de manutenção no ar-condicionado, o corredor fica molhado. Esses aparelhos jogam ar quente no povo", pontou o homem, reclamando que nos dias de calor, fica impossível permanecer na unidade.
Na última semana, o mestre de obras voltou a precisar do atendimento da unidade de saúde, pois sua mãe havia tido a suspeita de ser contaminada pelo coronavírus. "Eu fiquei fazendo o monitoramento dela e se mantém a mesma situação".
Ele acrescentou que houve até mesmo um problema envolvendo os funcionários. "E aconteceu até um destrato dos funcionários em relação ao paciente, que uma menina chegou passando mal e eles deixaram ela no lugar mais quente do posto e ela ficou ainda pior", finalizou.
Essa não é a primeira reclamação da população sobre os problemas enfrentados na saúde pública de Campo Grande.
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) ainda não se pronunciou sobre o problema.