Considerado essencial na cesta básica do consumidor brasileiro, muitas pessoas viram de perto o produto se tornar um dos vilões na escalada da inflação no país. Só no mês de abril, o item teve alta de 11,47%, segundo o IBGE, e chegou a custar quase R$ 10 em Campo Grande.
Passados três meses, o produto já é encontrado até por R$ 7,39 nas gondolas de supermercados da Capital. Talvez não tenha sido uma queda considerável para os consumidores mais críticos, mas para outros, a redução no preço já representa um certo alívio no bolso.
Ainda no início de abril, havia uma grande preocupação, pois na ocasião, mesmo com o presidente Jair Bolsonaro cortando impostos, o valor do produto continuou em alta, passando de R$ 7,80 para quase R$ 10, o que causou desespero e indignação, principalmente para os cidadãos que vivem apenas de um salário mínimo e que não acreditavam em uma possível redução de preço do item.
No mês de maio, o TopMídiaNews realizou uma pesquisa em alguns supermercados da Capital, onde foi constatado que o óleo de soja variava entre R$ 8,49 o mais barato e R$ 9,79 o mais caro.
Naquela ocasião, a reportagem apurou que o Supermercado Soares, com seis lojas no Grande Los Angeles, anunciava o pote com 900 ml a R$ 8,49 e uma semana depois já estava sendo vendido a R$ 9,50 na unidade da rua Engenheiro Paulo de Frontin.
No Fort Atacadista, unidade Cafezais, o óleo de soja da marca Coamo, era vendida a R$ 9,49, mas era possível, achar algo mais em conta: a marca Concórdia estava sendo vendida a R$ 8,49.
No Legal Supermercados, com três lojas na Capital, o produto Coamo era anunciado no site a R$ 9,49. Já a marca Soya custava um pouco mais caro, R$ 9,79. O óleo Cocamar estava mais barato, vendido a 8,99.
No Supermercado Comper, com dezenas de lojas espalhadas por Campo Grande, duas marcas oferecidas no site: uma era a Concórdia, a R$ 8,69 e a Soya, a R$ 9,59.