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Campo Grande

20/05/2023 15:15

Primeira médica veterinária autista de Campo Grande, Luciana teme fechamento de consultório

Luciana Alves de Andrade, de 27 anos, tem o prazer de se apresentar como a primeira médica veterinária autista em Campo Grande. Com o mérito de seu esforço, talento e dedicação, ela conseguiu abrir seu próprio consultório que está localizado no Bairro Tijuca.

Ela conta que pesquisou pela internet e por outros meios, mas não encontrou em Campo Grande outro profissional da área que fosse autista. Ser a médica veterinária e autista, é considerado um motivo de orgulho para ela.

“Me sinto uma pessoa privilegiada por ser a única autista até o momento a exercer a profissão. Queria e espero que no decorrer dos anos apareçam outros profissionais autistas que possam fazer a diferença junto comigo”, disse a jovem.

Há pouco mais de um ano formada, Luciana conta que no início teve dificuldades de conseguir emprego, não pelo fato de ser autista, até porque nas entrevistas ela não contava do problema, mas o maior obstáculo na ocasião era não ter experiência.

A médica explica que mesmo não contando que era autista, durante as entrevistas ela deixava transparecer alguns sintomas que faz parte da rotina de quem é autista, o nervoso e a ansiedade diante de algumas situações. 

“Nas entrevistas eu ficava muito nervosa e ansiosa, o que é um comportamento normal para quem é autista. Os entrevistadores percebiam isso e depois nem entravam mais em contato comigo”.

Graças a um amigo, a médica conta que conseguiu emprego e a oportunidade de abriu seu consultório veterinário.

Apesar da conquista em abrir o próprio consultório, Luciana teme ter que fechar o estabelecimento, por ainda ter poucos clientes. “Gosto de trabalhar lá, mas o problema é que por estar a pouco tempo no mercado, ainda temos poucos clientes. Se não aumentar o número de clientes vou ter que fechar o consultório” conta a jovem médica.
Além de autista, Luciana também é portadora de nanismo, o que faz com que as pessoas a tratem com uma certa indiferença.

“Por eu ter nanismo sinto que as pessoas ainda têm um certo preconceito, e algumas chegam a pensar que sou uma criança e ficam com receio de deixar os animais sob a minha responsabilidade. Mas a gente encara o problema e segue em frente”, conclui a médica.

Em seu consultório, Luciana faz consultas médicas veterinárias, aplicação de vacinas, atende animais exóticos e dentre outros trabalhos.

O consultório veterinário de Luciana está localiza na Rua Solto Maior, 1389, no Bairro Tijuca II.
Para mais informações pelo (67) 99252-4852
 

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