Professores da Rede Municipal de Ensino fazem protesto em frente à prefeitura de Campo Grande, na tarde desta quinta-feira (24), na Avenida Afonso Pena. Marquinhos Trad ofereceu 32,18% de reajuste escalonado, o que não atende às reivindicações da categoria.
Segundo o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais de Educação), Lucílio Nobre, cerca de 3 mil profissionais participam da manifestação pacífica. Marquinhos deve receber representantes do sindicato às 17h.
“Não aceitamos a proposta porque ele condiciona o reajuste e coloca para 2023. A categoria quer esse ano. Precisamos desse aumento por tudo que já ocorreu, com o aumento da cobrança do IMPCG, aumento da previdência, do IPTU”, destaca Lucílio.
Até o momento, Marquinhos se comprometeu apenas a 32,18%, dividido em dois anos. “Além dos 10,06% de reposição, os professores terão ganho de 11,06% em maio [de 2023] e 11,06% no dia 15 de outubro”, explicou Marquinhos, mais cedo.
Marquinhos afirma que a reposição de inflação será dada neste ano. O projeto de lei será enviado nos próximos dias à Câmara Municipal.
"Nós não estamos discutindo merecimento, longe disso. Estamos discutindo possibilidade de pagamento. A educação é essencial. Estamos enviando para a Câmara o projeto de lei que dá o reajuste linear de 10.06%. "
O Ministério da Educação liberou o reajuste de 33,24% no piso dos professores para 40 horas. O presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou sobre a lei que foi aprovada em 2017.