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Campo Grande

Professores são enrolados mais uma vez na prefeitura

09 maio 2016 - 16h13Por Anna Gomes

Mais uma vez, professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) foram até a prefeitura da Capital, na manhã desta segunda-feira (9), tentando um acordo no reajuste salarial da categoria com o prefeito Alcides Bernal (PP). E mais uma vez ficaram sem os resultados esperados.

Segundo o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Lucílio de Souza Nobre, uma comissão chegou a se reunir o ex-secretário de Governo e braço direito de Bernal, Paulo Pedra, mas ele marcou outro encontro com a categoria.

Os resultados das reuniões dos professores com a prefeitura seguem na contramão do que a equipe de Bernal dizia quando Gilmar Olarte estava a frente do município. Paulo Pedra chegou a frequentar as assembleias feitas pelos educadores durante a greve da categoria, que durou 77 dias em 2015.

Pedra diversas vezes criticou Olarte, apoiando os professores e ainda afirmando que a prefeitura tinha sim dinheiro para pagar o aumento de 13,01%, o que equiparia o salário ao piso nacional da categoria. Como braço direito de Bernal, Pedra mudou o discurso, relatando exatamente o mesmo 'problema' que a prefeitura relatava com Olarte: sem dinheiro em caixa.

Enquanto isso, 55 escolas estão paralisadas e 500  professores aderiram a greve em Campo Grande que continua por tempo indeterminado. Se a comissão dos educadores não conseguir um acordo com o município nesta manhã, às 14h de hoje haverá uma nova assembleia onde a categoria vai discutir os rumos da greve.

Reajuste

Desde o ano passado, os professores lutam pelo cumprimento do reajuste salarial da categoria, previsto em Lei Municipal e Federal, que até hoje não foi pago aos 3,2 mil profissionais da Reme. A porcentagem determinada em 2015 foi de 13,01%, mais o novo reajuste deste ano, de 11,36%, determinado em janeiro pelo Ministério da Educação (MEC).