O deputado Gerson Claro (PP), presidente da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) da Assembleia Legislativa, afirma que o candidato ao governo de MS, Eduardo Riedel, acerta ao defender os incentivos fiscais concedidos pelo Executivo como forma de atrair empresas e indústrias para o Estado.
O posicionamento do candidato diverge do pensamento de seu adversário, Capitão Contar (PRTB), que quer acabar com os incentivos, o que pode representar uma ameaça para a economia local. “Mato Grosso do Sul deve receber nos próximos anos investimentos privados na casa dos R$ 55 bilhões, com geração de pelo menos 27 mil empregos diretos. Isso é desenvolvimento, é algo que já vem sendo trabalhado pelo atual governo e que o Riedel quer dar continuidade. Dizer que vai acabar com os incentivos é, no mínimo, uma irresponsabilidade do candidato adversário”, avaliou o deputado.
O total de investimentos engloba empresas que entraram em operação nos últimos 7 anos e 8 meses e os que ainda estão em fase de implantação.
Na opinião do presidente da CCJR, a diversificação da economia vai ampliar a oferta de empregos e colocar o Estado em uma posição privilegiada de desenvolvimento e competitividade. “Estamos em um momento muito importante da nossa economia, com a chegada de investimentos pesados e atração de novas empresas. Temos uma vantagem logística, algo que também está sendo cuidado pelo nosso governo estadual, com a rota Bioceânica, entre outros projetos. Isso coloca nosso Estado em um lugar de ampla competitividade no mercado”, avaliou o parlamentar.
Com foco econômico no agronegócio, Mato Grosso do Sul passará nos próximos anos a agregar valor aos seus produtos a partir da industrialização de sua principal matriz econômica. Os investimentos envolvem empresas como Arauco, Suzano, Impasa, Seara, Neomile CerradinhoBio, Usina Cedro, Maná, Aurora, Copasul, Unir, ASK Trading e UFN3, entre outras.
Com importante passagem pelas secretarias de Governo e Infraestrutura, o que lhe rendeu experiência, Eduardo Riedel entende que a diversificação da economia é fundamental para o desenvolvimento do Estado. “Por isso, vamos incentivar fortemente setores para os quais estamos vocacionados, como, por exemplo, a indústria da celulose”, afirmou o candidato.
Emprego e renda
De janeiro a julho deste ano, Mato Grosso do Sul criou mais de 34 mil novas vagas de emprego formal, conforme atestam dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Previdência.
Em um ano, são mais de 40 mil novos empregos com carteira assinada e, além disso, MS registrou a terceira menor taxa (5,2%) de desocupação do país, no 2º trimestre de 2022, atrás apenas de Santa Catarina (3,9%) e Mato Grosso (4,4%). “Riedel vai ampliar a industrialização e gerar empregos dando prosseguimento ao trabalho já realizado, firmando nosso Estado como um ambiente seguro para os negócios e um local repleto de oportunidades e empregos”, finalizou Gerson Claro.