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Campo Grande

24/11/2015 08:01

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Sem dinheiro, Santa Casa empresta medicamentos e tenta não parar emergência

O maior hospital de Mato Grosso do Sul está há meses com dificuldades para pagar fornecedores e funcionários e, cada vez mais, a falta de repasses da Prefeitura Municipal está a ponto de provocar a paralisação dos serviços prestados pela Santa Casa de Campo Grande. Sem os R$ 15,6 milhões, o hospital não tem conseguido se manter e o colapso já pode ser identificado pela necessidade, inclusive, do ‘empréstimo’ de medicamentos de outras unidades hospitalares, como o Hospital Regional.


A declaração foi feita pelo diretor-presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande, mantenedora da Santa Casa), Wilson Teslenco, que indicou que a situação está crítica há meses e perto do insustentável. “O município atrasar mais três milhões é complicado, já estamos aguardando esse valor de mais de R$ 15, que já compromete todo o funcionamento interno. Continuamos na cobrança diária dessa quantia, mas a resposta permanece a mesma: que não há resposta nem prazos”.


O estoque de gaze medicinal, soro, seringas, agulhas, material de desinfecção de leitos e de alguns medicamentos imprescindíveis, como antibióticos, está praticamente zerado. Fornecedores que até então vinham entregando ao hospital insumos assim que recebiam pagamentos em atraso, deixaram de atender o hospital e agora exigem pagamento à vista.


 “O que estamos fazendo é comprar estoques de produtos e medicamentos em pequenas quantidades, negociando cuidadosamente com esses fornecedores e contando com ajuda de outros hospitais, que nos emprestam quando possível”, declarou.


Segundo Teslenco, as cirurgias eletivas estão suspensas há uma semana e setor de emergência continua funcionando, mas já é necessário que seja de forma reduzida. “Estamos tentando manter normalizado, principalmente a ortopedia também, que é referência aqui. Mas está difícil, estamos ainda avaliando o que dá pra ser feito, para evitar que pare totalmente e a saúde entre em total colapso”, disse.


O problema se estende a ocupação dos leitos que, por não haver produtos de higiene para desinfecção logo após serem desocupados, não podem ser utilizados por novos pacientes.

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