Idosa teve o tratamento médico prejudicado, depois que passou por consulta e não conseguiu pegar a medicação na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon, em Campo Grande. Segundo a família, a mulher precisava de uma medicação fornecida pelo SUS (Sistema Único de Saúde), mas não pode iniciar o tratamento, pois a farmácia não atendia depois das 0h.

A família levou a idosa para atendimento por volta de 1h, quando a paciente começou a tossir e ter crises de vômito. Ela foi atendida e liberada com uma receita para continuar o tratamento em casa, mas, devido ao tardar da hora, a paciente não conseguiu ter acesso à medicação, pois a farmácia já estava fechada.

Apesar do excelente atendimento com o médico, a família ficou aborrecida pela falta do remédio, que geraria custo fora dali, se quisesse iniciar quanto antes.

"Se é uma unidade 24h, como a farmácia não funciona no mesmo horário? E os pacientes que precisam iniciar a medicação assim que sai? Não tem como, essa falha prejudicou o tratamento de uma idosa", disse um membro familiar, que preferiu não se identificar.

Em resposta à denúncia, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), informou que o horário de funcionamento das farmácias das UPAs e CRSs é de 6h às 0h. "Após este horário, só é feita a administração de medicação intravenosa a pacientes internados ou que estão em atendimento. A dispensação de medicação, sobretudo daquelas de uso contínuo, é feita nas 72 unidades básicas e de saúde da família em horário comercial", disse.

Ainda segundo a secretaria, o município tem estudado algumas alternativas para manter farmácias centralizadas que possam funcionar para atendimento do público externo por 24h, no entanto, é necessário considerar a viabilidade em relação à demanda e investimento.