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Campo Grande

04/11/2015 18:18

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Sem acerto de ex-funcionários, prefeitura deve ser alvo de 'enxurrada' de processos

O prefeito Alcides Bernal, do PP, ainda não pagou o acerto dos comissionados exonerados logo que reassumiu o cargo, no dia 27 de agosto deste ano. Alegando que eles seriam 'fantasmas' de Gilmar Olarte (PP, por liminar), - ex-prefeito afastado em agosto -, Bernal já afirmou diversas vezes que não tem como prioridade o pagamento dos direitos trabalhistas dos ex-funcionários da Prefeitura de Campo Grande. Com isso, dois meses após a volta do prefeito, a administração pública deve enfrentar uma 'enxurrada' de processos.

Primeiro, ex-integrantes do primeiro escalão da prefeitura entraram com ações judiciais. Agora, novos processos começam a aparecer e prometem dar dor de cabeça ao Executivo. Os ex-comissionados cobram o pagamento dos direitos legais, como 13º e férias proporcionais até a data da exoneração. Os direitos são garantidos por Lei Trabalhista. A prefeitura não dá prazo para o pagamento.

Nesta semana, por exemplo, três pessoas que trabalharam na gestão do prefeito afastado Gilmar Olarte procuraram a ajuda de advogados para acionar a Justiça. Eles não receberam o salário do último mês trabalhado e solicitaram o auxílio da advogada do Sindjor (Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso do Sul), Priscila Reino.

Os comissionados estão buscando os documentos para levar no escritório de advocacia e comprovar que não receberam corretamente.

“Primeiro eles vieram pedir um auxílio, e combinamos que temos que ter provas concretas. E estão buscando mais comprovantes do tempo de trabalho, holerites e outros documentos”, cita a advogada.  

Além do último salário não ter sido depositado na conta bancária dos trabalhadores, o acerto também não foi realizado. “A reclamação é da falta do salário e pagamentos referentes às verbas rescisórias da exoneração”.

As dívidas estão em torno de R$ 10, R$ 15 e R$ 20 mil, no caso específico dos três profissionais. Cada comissionado tem um valor para receber, devido ao salário ser diferente. “Vamos entrar com uma ação de cobrança contra a Prefeitura Municipal de Campo Grande”, declarou.

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