A Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande, a Semed, informou, nesta segunda-feira (16), que afastou uma funcionária, suspeita de assediar sexualmente, um aluno adolescente, em Campo Grande. O caso ocorreu na Escola Municipal José Dorilêo de Pina, no Jardim Monumento.
Conforme nota divulgada pelo órgão, a mulher que enviou mensagens de cunho sexual para o estudante, não é professora e sim atuava na área de apoio da unidade de ensino.
Ainda segundo o comunicado, o afastamento da trabalhadora se deu – imediatamente – após a mãe do menor comunicar a escola sobre as suspeitas.
''A escola fez todo o registro interno dos fatos e a mãe foi orientada pela SEMED a fazer também o registro nos órgãos competentes, para que seja realizada a devida investigação policial'', diz trecho da resposta.
A Semed diz repudiar e não compactuar com qualquer ato de violência ou assédio e ressalta que preza pela devida apuração dos fatos, cuja responsabilidade é das autoridades policiais.
O caso
Uma mãe procurou a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, na tarde do dia 13 de maio, para denunciar um possível assédio sexual contra o filho. A suspeita seria uma assistente da escola.
A denunciante descobriu mensagens de cunho sexual, encaminhadas pela funcionária para seu filho através de um aplicativo de conversas.
Ainda segundo a denúncia, na escola, a suspeita conversava tanto na sala de aula, quanto pelo WhatsApp. Segundo o boletim de ocorrência, uma das mensagens dizia que se o garoto tivesse 18 anos, a profissional pegaria a vítima.
"Você tem uma boca gostosa", teria sido uma das mensagens enviadas pela suspeita. Ela também teria afirmado que já ficou com homem casado e fez sexo oral em um jovem.
Ainda segundo o registro, a criança relatou que a funcionária teria enviado uma foto sensual para o aluno apenas de calcinha.
Conforme o registro, a mãe descobriu o possível assédio no último domingo (8) e desde então passou a entrar em contato com a direção da escola. Sem ter como pegar as mensagens no celular do filho, ela teve acesso após a diretora realizar uma "varredura" no celular da suspeita e tirar alguns prints, que podem servir como prova.