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Campo Grande

22/07/2022 19:00

Sesau abre sindicância para apurar morte de professora em UBSF de Campo Grande

Processo interno deve investigar o atendimento, se houve negligência e qual teria sido a conduta adotada pelos profissionais

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) abriu um processo de sindicância que vai servir para apurar a morte da professora Graciela Ribeiro da Silva, de 38 anos. A servidora morreu na manhã da última quarta-feira (20) enquanto era atendida no UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família), na região do Arnaldo Estevão de Figueiredo.

Essa investigação interna deve apurar como aconteceu o atendimento, se houve algum tipo de negligência por parte dos funcionários, se houve demora e até mesmo qual foi a conduta adotada pelos profissionais naquele momento de auxílio médico.

O prazo mínimo da sindicância para ter um primeiro parecer é de aproximadamente 15 a 30 dias, mas caso haja necessidade, esse prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias e consequentemente ajuda em sua finalização.

Conforme explicações da secretaria, Graciela deu entrada no período da manhã na unidade de saúde após passar mal em um salão de beleza nas proximidades. Suspeitou-se de uma possível crise de ansiedade, e foi questionado se a mulher fazia alguma acompanhamento médico, sendo respondido que tratamento psiquiátrico e psicológico.

A professora teria alegado uma suposta falta de ar e dor no peito, mas suas frequências cardíacas, saturação e pressão arterial estavam relativamente normais para os padrões de saúde. Assim, foi indicado tomar dipirona no soro e a equipe de profissionais questionou também se ela tinha alergia a algum medicamento, onde foi informado pela vítima que não.

Porém, alguns minutos após o marido de Graciela ter chegado na unidade, a vítima passou a ter uma crise convulsiva e recebeu toda a assistência médica naquele momento.

O quadro se evoluiu para uma parada cardiorrespiratória, houve manobra de reanimação e até o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado, mas o quadro se agravou e Graciela veio a óbito.

"Tudo que era possível ser feito dentro das possibilidades, foi feito", afirmou a Sesau.

A secretaria trata o caso como uma fatalidade e se mantém à disposição da família e autoridades para possíveis esclarecimentos.

O caso também será investigado pela Polícia Civil, pois o boletim de ocorrência foi registrado como morte a esclarecer.

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