O SEESVIG-MS (Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância do Estado de Mato Grosso do Sul) se manifestou por meio de nota, após um vídeo que tem sido veiculado de uma possível agressão do presidente da instituição contra um trabalhador do setor, que queria reclamar da cobrança de taxas na entidade.
Segundo o sindicato, as alegações e vídeos que vêm sendo divulgados não refletem a conduta institucional do sindicato e que sempre atuou com respeito aos trabalhadores, defendendo os direitos da categoria de forma transparente, legal e firme.
Por fim, o sindicato afirma que não houve agressão promovida por membros do sindicato contra trabalhadores.
“Não houve qualquer tipo de agressão, intimidação ou humilhação promovida por membros do sindicato contra trabalhadores que exerceram seu direito de oposição -qualquer afirmação nesse sentido não condiz com os fatos reais”.
Confira nota na íntegra:
A nota não é assinada por nenhum representante, e sim, apenas como o sindicato.
Agressão
Filmagem de celular que chegou até ao TopMidiaNews registrou soco na cara desferido pelo presidente do Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança contra um trabalhador do setor, na tarde desta terça-feira (8), em Campo Grande. O denunciante alega que queria reclamar da cobrança de taxas na entidade.
A gravação mostra um grupo tentando acessar a sede do sindicato, que fica no Bairro Marcos Roberto. Alguns estão com o celular nas mãos para filmar a situação quando um dos membros conversa com o presidente da entidade.
Ainda segundo o registro, o vídeo mostra que o sindicalista diz ao vigilante que ele não é associado e não pode ser atendido pelo sindicato. Em seguida, desfere um soco no em direção ao rosto. Neste momento, pessoas apartam os dois lados.
Já conforme o boletim de ocorrência, o dirigente sindical alegou que não autorizou ser filmado pelo trabalhador e por isso partiu para as vias de fato para encerrar a gravação.
Por sua vez, o grupo de denunciantes, também segundo o registro policial, alega que foi reclamar de cobranças ''exuberantes'' na folha de pagamento dos associados. Também foi citada a dificuldade de cancelar a cobrança e pedir desligamento da associação.
A Polícia Militar foi acionada e encaminhou as partes para a Depac Cepol. O caso foi registrado como vias de fato.
Mais confusão
Com os ânimos ainda exaltados, ainda houve confusão no portão de saída do sindicato, com gritaria e empurrões, envolvendo até mulheres.
No vídeo encaminhado a reportagem, uma mulher tenta sair do local, quando é impedida por alguns homens que estavam no portão. Em seguida, ela se desentende com outra mulher, dando início a agressões com tapas e empurrões.