A obra da unidade de saúde da família do Santa Emília deve ser concluída em 60 dias. A unidade é esperada pelos moradores há 30 anos.
A unidade deve beneficiar mais de 12 mil pessoas.
Na manhã desta segunda-feira (09), a prefeita Adriane Lopes esteve em visita técnica acompanhando o andamento da obra e reiterou o compromisso em investir na qualidade da assistência prestada para oferecer os serviços necessários à população campo-grandense.
“Nós já estivemos na região ouvindo os moradores e sabemos da necessidade de uma unidade de saúde mais próxima para atendê-los. Ouvimos relatos de pessoas que precisam percorrer longas distâncias sem mesmo ter condições para buscar atendimento. E, em breve, vamos poder oportunizar que elas tenham um melhor acesso e com atendimento de qualidade, esse é o nosso objetivo”, destaca a prefeita.
A construção da unidade de saúde do Santa Emília foi iniciada efetivamente em 2015 e paralisada no ano seguinte por entraves burocráticos, com aproximadamente 45% da sua parte física executada. A construção foi retomada no ano passado (2021).
O secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, explica que a unidade deve ser composta por três equipes de saúde da família completas, composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentistas, auxiliares, agentes de saúde, administrativos, entre outros profissionais.
A unidade também foi escolhida para integrar o Laboratório de Inovação da Atenção Primária (Inovaps), desenvolvido em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e vai receber as residências multiprofissional e médica em saúde da família.
“Com esta unidade em funcionamento nós vamos conseguir ampliar ainda mais a nossa cobertura da Atenção Primária o que se traduz em uma saúde melhor qualidade para a nossa população”, ressalta o secretário.
Odontologia
O setor de odontologia da unidade já foi feito nas adequações preconizadas no manual do Ministério da Saúde: “Guia de Orientações para Atenção Odontológica no Contexto da Covid-19″, que indica barreiras físicas entre as cadeiras, afim de evitar a disseminação de aerossóis pela sala, por isso, as cadeiras foram novamente divididas na sala existente e criadas barreiras físicas – mureta com bancada, pia e divisória de vidro. A medidas, além de proteger a saúde do paciente, resguarda a privacidade dele e da equipe profissional.