Paciente de 46 anos, com encaminhamento para ser internada em hospital, de forma urgente, aguarda pela vaga na UPA Coronel Antonino, em Campo Grande. Ela sente dores fortes e a família reclama da proximidade com pacientes de covid.
Conforme a denúncia, no dia 14 de janeiro, a mulher sentiu dores e contrações intensas, a ponto de se parecer com a ''dor do parto''.
‘’Desde esse dia, não teve um sossego com as dores, que só aumentaram e a barriga inchou’’, detalha um dos familiares.
Ainda segundo o relato, a vítima passou por diversos atendimentos médicos, mas sem solução para as crises. Desde o dia 26 deste mês, ela está alocada na UPA e sem previsão de transferência para uma unidade especializada.
A família destaca que a parente fica na UPA sem receber a medicação adequada e precisa suportar as fortes dores. Eles têm pressa em saber qual é o diagnóstico, para buscar o tratamento devido.
No entanto, segue a denúncia, o ambiente da UPA não tem suporte adequado para o caso da paciente, que sofre e corre risco de pegar outras doenças.
‘’compartilha enfermaria com mais de 20 pessoas, sendo 5 confirmados com covid. Um completo descaso, que pode agravar a situação e levar à evolução negativa do quadro clínico’’, diz trecho da reclamação.
Um relatório enviado ao site pela família, mostra que uma médica classificou a transferência como ‘’urgente’’, mas isso ainda não foi necessário para a transferência se concretizar.
Resposta
Questionamos as assessorias da Secretaria Municipal de Saúde, que assim responderam:
''A paciente encontra-se em processo de regulação e assim que houver disponibilidade de vagas ela será transferida. Pacientes sintomáticos respiratórios, ou seja, que apresentam sintomas de Covid-19 ou Influenza, são mantidos separados dos demais. A paciente foi alocada na ala verde (enfermaria) onde não tem pacientes sintomáticos''.