Consumidora em Campo Grande comprou dez máscaras para proteção contra o coronavírus, mas levou um susto na hora de pagar: cada peça de proteção saiu a R$ 24,90. Ela ficou indignada e pede ajuda para as instituições de defesa do consumidor.

Conforme a denunciante, a máscara é do tipo descartável PFF2 da marca Lubeka, que vem com filtro. Junto delas, a consumidora comprou dois potes de álcool gel 70%, sendo que a conta ficou em R$ 263,70.

A máscara em questão é de um modelo mais elaborado, diferente das de papel usadas por dentistas e outros profissionais da saúde. Ela é naturalmente mais cara que as demais, porém a diferença dos preços é muito grande.

Nos sites de empresas que atuam no ramo de produtos médico-hospitalares, há anúncios do mesmo produto de R$ 2,50,  de um modelo que vem com filtro. Há outros sites que oferecem o produto a R$ 3,18.

Uma máscara apenas custa R$ 24,90. (Foto: Repórter Top)

Na nota fiscal enviada pela leitora, o modelo que aparece é uma máscara PFF2 da marca Delta Plus. Esse produto também é mais caro que os modelos mais simples, mas o preço mais caro encontrado em sites é de R$ 12,90.

Resposta

A gerente da loja, que fica na rua 25 de de Dezembro, no centro da Capital, justificou que apenas repassa o reajuste aplicado pela indústria. Ela contou que até mostrou a nota fiscal de compra para o Procon para comprovar que o aumento vem da fornecedora.

''Tem produtos que eu comprava por um real e a indústria está vendendo por dez'', informou a empresária. A comerciante sugere que os impostos sobre produtos para conter o avanço do coronavírus, como máscaras, álcool gel e luvas sejam isentos de impostos.