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25/03/2019 19:00

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ALERTA: com três mortes, MS está em terceiro lugar no ranking da dengue no Brasil

Até o dia 16 de março, o estado notificou 10.116 casos da doença

Com três mortes confirmadas, dados do Ministério da Saúde apontam que os casos de dengue em Mato Grosso do Sul aumentaram em 912,6% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Até o dia 16 de março, o estado notificou 10.116 casos da doença. No mesmo período de 2018, foram 999 casos. A incidência no estado é de 368,1 casos/100 mil habitantes, o terceiro maior índice do Brasil.

A população deve reforçar os cuidados para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O alerta do Ministério da Saúde é devido ao aumento dos casos de dengue no país, que passaram de 62,9 mil nas primeiras 11 semanas de 2018 para 229.064 no mesmo período deste ano (até 16 de março).

A incidência, que considera a proporção de casos em relação ao número de habitantes, tem taxa de 109,9 casos/100 mil habitantes até 16 de março deste ano. O número de óbitos pela doença também teve aumento, de 67%, sendo grande parte no estado de São Paulo.

Através do portal do Ministério da Saúde, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber, reforça que a melhor forma de evitar o agravamento e as mortes por dengue é com diagnóstico e tratamento oportunos.

“O Brasil vem de dois anos seguidos com baixa ocorrência de dengue, portanto é necessário que os profissionais de saúde estejam atentos a esse aumento de casos. É preciso que eles estejam mais sensíveis e atentos para a dengue na hora de fazer o diagnóstico. Quanto mais cedo o paciente for diagnosticado e der início ao tratamento, menor o risco de agravamento da doença e de evoluir para óbito”, explica Wanderson.

Os estados com índices mais alarmantes, ou seja, com a incidência da doença maior que 100 casos por 100 mil habitantes são: Tocantins (602,9 casos/100 mil hab.), Acre (422,8 casos/100 mil hab.), Mato Grosso do Sul (368,1 casos/100 mil hab.), Goiás (355,4 casos/100 mil hab.), Minas Gerais (261,2 casos/100 mil hab.), Espírito Santo (222,5 casos/100 mil hab.) e Distrito Federal (116,5 casos/100 mil hab.).

Em relação aos óbitos, o aumento neste ano é de 67% em relação ao mesmo período de 2018, passando de 37 para 62 mortes, sendo três em Mato Grosso do Sul. De acordo com o Ministério da Saúde, o problema é ainda mais grave em São Paulo, que registrou 31 óbitos, o que representa 50% do total registrado em todo o país.

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