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Campo Grande

Após Bernal, asfalto ultrapassa educação e vira terceira maior reclamação de campo-grandense

Instituto Itop aponta os setores da saúde e segurança pública também como deficientes

23 dezembro 2018 - 07h00Por Celso Bejarano
Após Bernal, asfalto ultrapassa educação e vira terceira maior reclamação de campo-grandense

Falta de pavimentação asfáltica em alguns bairros e carência na manutenção de vias de Campo Grande aparecem, no estudo do Itop (Instituto TopMídia de Pesquisa), como uma das três principais deficiências do poder público que atrapalham a vida dos habitantes da cidade.

Antes atrás nas reclamações, após a gestão de Alcides Bernal, o asfalto virou problema recorrente na cidade, inclusive ultrapassando itens fundamentais, como educação.

Num estudo que reuniu a opinião de ao menos 1,5 mil pessoas que moram em bairros distintos da capital sul-mato-grossense, município com quase 900 mil habitantes, 22.3% revelaram-se insatisfeitos com a pavimentação e manutenção asfáltica. 

As carências maiores, segundo os pesquisados, afetam o setor da saúde (54%) e a segurança pública (39.5%), áreas reprovadas no estudo pela frequente falta de médicos em postos de saúde e ainda  alto índice de assalto na cidade.

As reclamações pela falta de manutenção nas ruas da Capital ganharam força quando os pesquisadores recolheram opiniões de moradores da chamada Região Urbana do Centro.

Nessa parte da cidade, que vai do centro até bairros como Cruzeiro, São Francisco, São Bento, Amambaí, Itanhangá, Vila Carvalho,  Planalto e Jardim dos Estados, os entrevistados especificaram o asfalto como a segundo maior problema enfrentado por eles.

A falta de manutenção asfáltica nessa região, segundo o diagnóstico do Itop, foi apontada por 38% dos entrevistados ante os 53% que indicaram a segurança pública como a carência maior e 27%, a saúde.

Depoimentos inseridos na pesquisa exibem as insatisfações. Isaura, de 65 anos de idade, 30 anos dos quais morando em Campo Grande, no bairro Ana Maria do Couto, disse que o “poder público deveria olhar para as ruas que não foram asfaltadas”.

Ela disse que a rua onde mora já foi asfaltada, no entanto, “nem todas” receberam o serviço e o matagal estaria invadindo as vias sem pavimento.