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Campo Grande

há 4 anos

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Aprovadas em processo seletivo para assistente educacional inclusiva cobram contratação imediata

Convocadas em fevereiro, candidatas até pediram demissões de emprego e não foram lotadas

Candidatas que participaram do processo seletivo simplificado para seleção de Assistente Educacional Inclusivo para atuar nos Centros de Educação Infantil e Escolas da Rede Municipal de Ensino do Município de Campo Grande cobram contratação imediata. Segundo as candidatas, foram chamadas até a classificação 455 e o restante sem previsão de chamar

Segundo elas, a convocação ocorreu no dia 18 de fevereiro, mas até o momento ninguém foi chamado para executar a função. Alayde Nantes Ferreira, 36 anos, é umas das participantes do processo. Recém-formada em pedagogia, agora segue fazendo pós-graduação de educação especial e, enquanto não é chamada, atua como freelancer [temporária] em um quiosque no shopping.

“Fomos convocadas no dia 18 de fevereiro, chamaram para passar orientação no dia 19 de fevereiro, lá explicaram sobre a documentação que a gente tinha que levar, comentaram também sobre o prazo, que era até o dia 25 de fevereiro. Inclusive, eu tive que fazer uma identidade nova, pois eles não aceitaram a minha, que era da época de solteira. Gastei R$120 que nem podia. Abri conta, tirei um monte de certidão que eles solicitaram. Ainda nesse mesmo dia, falaram que a gente começaria no dia 28 de fevereiro, data que seríamos apresentados”, relata.

Após a expectativa de começar em um novo emprego, a desilusão. Ela conta que no dia da entrega da documentação, informaram que teria que esperar uma convocação por telefone. 

“Chegamos na sexta-feira de manhã, conferiram a documentação e pediram pra gente voltar a tarde pra escolher a locação, ou seja, escola que íamos trabalhar, que foi escolhida por ordem de classificação. Só que, quando escolhemos a escola, eles falaram que não seria possível mais a gente começar na segunda-feira, que não iam dar o papel de apresentação. Que eles iam ligar, só que até agora não ligaram e a gente continua esperando”, reforça indignada.

Ela conta que nenhuma informação foi passada e que muitas pessoas pediram demissão de emprego devido à convocação.

“Não deram informação, não falaram motivo, nada. Depois ficamos sabendo que era porque a prefeitura tinha atingido o teto de gasto com pessoal e que eles não podiam fazer nenhum tipo de contratação. Montamos um grupo no dia em que estávamos lá para entregar documentações, com o objetivo de trocar informações. Muitas meninas falaram que pediram demissão porque, da forma que foi feito, parecia que a gente ia começar a trabalhar. Essa seletiva foi em junho de 2018, ou seja, já está quase fazendo um ano. E o período para contratação é de 1 ano e ninguém fala nada”.

Semed

Em nota, a Semed (Secretaria Municipal de Educação) informou que está resolvendo questões burocráticas  quanto à convocação das candidatas. 

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