Avó do pequeno Yago e da menina Esther, Adriana de Souza, 48 anos, tem passado ‘aperto’ na hora de pegar remédio para os netinhos, que são especiais, na UBS Pedrossian, em Campo Grande. Sem encontrar o que precisa, ela precisa se deslocar para outros bairros para conseguir os medicamentos por falta de farmacêutico na unidade. 

“Eu sou responsável pelo Yago depois do falecimento da minha filha. Eu deixo ele com a minha outra filha, que tem a Esther, e vou buscar. Tenho que ir para o Tirantes, às vezes para o bairro Noroeste. Com essa pandemia, temos que ficar saindo de casa para longe porque aqui não tem farmacêutico. Esses dias, quase ficamos sem, não tinha nenhum dos dois nos postos, tivemos que comprar”, conta.

Ela relata que os medicamentos não são caros, custam entorno de R$ 10. “Só que ele toma oito medicamentos, mesmo sendo barato, pesa pra gente. Minha outra neta toma o mesmo remédio, são vários frascos. Nunca consegui pegar na região, não tinha nem a farmácia, voltou agora”.

Prefeitura

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) disse que até o final do mês, um farmacêutico deve ser enviado para a unidade. “Apesar da falta de profissional farmacêutico na unidade, a dispensação de medicamentos que não seja de uso controlado acontece normalmente na unidade. Para aqueles pacientes que necessitam desses medicamentos específicos, por enquanto está sendo referenciada a unidade do bairro Tiradentes, por ser próxima à Maria Aparecida Pedrossian, contudo há a previsão de lotação de um novo servidor farmacêutico na unidade até o final do mês”, afirma a secretaria.