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Campo Grande

há 4 anos

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Sem assistência, moradores de rua preocupam vizinhança do Maria Aparecida Pedrossian

Situação piorou nos últimos meses; SAS alega que moradores de rua não aceitam ajuda

Indignado, o presidente da associação dos moradores do bairro Maria Aparecida Pedrossian, Jânio Batista Macedo, fez um desabafo sobre o aumento de pessoas em situação de rua na região oeste de Campo Grande.

O presidente relata que todo o ano a situação é mesma e que já acionou até mesmo o Ministério Público, mas nada de solução.

“Já fizemos denúncias no Ministério Público, inquéritos já foram feitos, já conversamos com o prefeito, porém os "moradores de rua" só aumentam. A maioria é de usuários, circulam pelas nossas ruas, entram nos comércios, são exigentes quando recebem negativas”, desabafa.

Ele continua dizendo que a maioria dos andarilhos veio de municípios vizinhos e destaca que o Cetremi (Centro de Triagem e Encaminhamento do Migrante e População de Rua) não consegue atender a todos.

“A politica e regulamentos do Cetremi não os absorvem, não resolvem a situação.  Eles (os moradores) não se sujeitam às regras e vão para as ruas das nossas comunidades e tornam a vida da coletividade em riscos, ficamos sem saídas”.

Outros moradores concordam e apontam os mesmos problemas. Segundo eles, os andarilhos estão em todos os lugares, nas praças, academia ao ar livre e comércios. Jânio comenta que quase 20 estavam em situação crítica.

“Na semana passada, por exemplo, contamos 18 seres humanos em situações deploráveis [...] O poder público precisa agir e cuidar desses seres humanos. Do jeito que está é uma vergonha e inspira perigo”, finalizou.

O que diz a prefeitura

A Prefeitura de Campo Grande informou que, no mês de setembro, 38 abordagens foram feitas no bairro Maria Aparecida Pedrossian e seu entorno.

Além disso, reforçou que, desde 2018, a Secretaria Municipal de Assistência Social – SAS está realizando a Campanha “Onde a Esmola Acaba, o Direito Começa” almejando à sensibilização e divulgação social dos serviços oferecidos pela Política de Assistência Social no Município de Campo Grande.

Outro fator apontado pela prefeitura é que a oferta de serviço é feita aos moradores em situação de rua, que tem por opção aceitar ou não ser atendido.

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