Clientes usaram as redes sociais para denunciar cobrança duplicada em um posto de gasolina no bairro Tijuca, em Campo Grande. O problema teria ocorrido quando o consumidor pagou com o cartão de débito, mas o sistema apresentou erro. Ao refazer a operação, aparecem duas cobranças e o dinheiro não é devolvido.
As reclamações foram feitas no Grupo ‘’Tijuca Mil Grau’’, no Facebook. Entre os vários denunciantes, está Vitor Castilho Mendes, que conversou com o TopMídiaNews.
Mendes lembra que abasteceu R$ 50 nesse posto, mas ao passar o cartão, o sistema registrou erro.
"O frentista me alertou que poderia passar duas vezes o valor, mas que o banco reembolsaria o valor uma semana depois. Fiz a operação de novo e dessa vez saiu o comprovante’’, garante Vítor. Ao abrir o aplicativo da Caixa Econômica, o cliente viu a cobrança em duplicidade e procurou informação no posto. Os sete dias se passaram e, desta vez, ele procurou a gerente.
"... ela me pediu para esperar mais uns 3 dias para o banco estornar. Retornei depois de 10 dias e conversei novamente com a gerente. Ela me disse que não era problema dela e que eu tinha que resolver com o meu banco porque, segundo ela, só saiu um comprovante da maquininha’’, detalhou o cliente.
Extrato mostra duas cobranças no débito. (Repórter Top)
Vitor garante que foi ao banco e que o valor em questão foi debitado da conta dele e que houve estorno para a proprietária. Na seção de comentários, uma mulher contou que viveu a mesma situação no mesmo estabelecimento.
"É sempre essa conversa, a dona do posto NUNCA dá uma solução... até hoje não fui ressarcida! É um abuso... os frentistas têm resposta na ponta da língua.... quem for abrir processo, me inclui’’, escreveu.
Deboche
Vítor e outros internautas lamentaram o comentário de um rapaz que se disse frentista do posto. O funcionário disse que quem não quiser, não abastecer lá: ‘’que fique à vontade, já que tem mais de mil postos em Campo Grande’’.
Resposta
Procuramos a proprietária do posto, mas uma mulher que atendeu a ligação, com sotaque de gaúcha, disse que ela não estava.
De forma ríspida, ela pediu que a reportagem procurasse o banco, porque é lá que se pede o estorno do dinheiro. A reportagem deixou telefone para contato e o espaço está aberto.
Outros clientes sugeriram que Vitor busque o Procon para resolver a situação.
Entramos em contato com a assessoria da Caixa Econômica Federal, para saber qual o procedimento a ser feito nessa situação, mas ainda não houve resposta.