Menu
quinta, 28 de março de 2024 Campo Grande/MS
PREFEITURA CAMPO GRANDE MARÇO 2024 3
Campo Grande

Família de rapaz que teve cabeça quebrada durante parto precisa de ajuda para viver

Eles estão com mensalidade da casa, água e luz em atraso e precisam de itens básicos de alimentação e higiene

30 novembro 2018 - 11h10Por Nathalia Pelzl

Aguardar a chegada do filho, segundo mães, é uma experiência única. Agora imagina ver toda sua vida mudar por causa de um erro médico na hora da realização do parto? Pois é o que aconteceu com a Waldirene Aparecida da Costa Souza, de 35 anos, dona de casa.

Aos 15 anos de idade ela viu toda sua rotina mudar, após o nascimento do filho Alisson Aparecido da Costa Souza, atualmente com 20 anos. Na hora do parto, os médicos quebraram a cabeça do recém-nascido.

“Era para o meu parto ser normal, mas acredito que a equipe médica errou, passou do tempo e por isso não deu certo. Então, fizeram uma cesariana, mas na hora de tirar meu filho, eles quebraram a cabeça dele. Com a situação, o internaram por 15 dias, e desde então tem sido uma luta”, ressalta a mãe.

O parto foi realizado na Maternidade Cândido Mariano, em Campo Grande, mas Waldirene afirma que só conseguiu as provas para entrar na Justiça há 2 anos. Alisson tem duas cirurgias, sendo a traqueostomia por onde respira, e a outra é a gastrectomia por onde ele se alimenta há oito anos.

Devido à condição de Alisson, Waldirene e o marido não conseguem trabalhar, e a despesa da família, só de medicamentos, ultrapassa o valor de R$1,5 mil.

“Nem eu, nem meu marido trabalhamos, a nossa única renda é o Loas (Lei Orgânica da Assistência Social), nossa casa é do Minha Casa, Minha Vida, pagamos R$ 90 por mês e mesmo assim está atrasada desde 2016, nossa água e luz também, tudo atrasado”, comenta.

Alisson necessita de alimentação especial, e utiliza um pacote de fralda por dia. A mãe fala que esses itens são fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), mas que todo mês falta alguma coisa.

“Todo mês busco a dieta dele, mas sempre falta algo, não tem, é complicado porque ele só pode tomar o leite de soja nutren, albumina, maltodextrina, medicamentos, tudo isso é muito caro”, reforça a mãe.

A família pede ajuda para quem puder doar alguns desses itens, o endereço é na Rua Capitão Airton Rebouças, 1487, no bairro Santa Emília, no residencial João Alberto Amorim, ou pode depositar qualquer valor na Agência: 1568, Conta 00006206-9, Operação 013 , Caixa Econômica Federal.