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Campo Grande

02/06/2019 18:10

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Com ruas cheias de bikes elétricas, veja o que pode ou não nas vias de Campo Grande

Bicicleta mais barata custa em torno de R$ 3.800

As bicicletas elétricas invadiram as ruas de Campo Grande. Desde fevereiro deste ano, a loja mais tradicional de bicicletas contabiliza a venda de 100 unidades na Capital. Afinal de contas, é preciso ter carteira de habilitação? E aquele garoto que quer dar um rolê na bike, pode?

De acordo com o Conselho Nacional de Trânsito, o Conatran, a resolução 465 esclarece a situação das magrelas elétricas. Antigamente, esse tipo de transporte era equiparado aos ciclomotores, por isso havia necessidade de ter CNH categoria ''A'' ou autorização para conduzir os ciclomotores, a ACC.

Pode

Agora, liberou geral. Conforme a resolução, a bicicleta que tenha potência máxima de 350 Watts e velocidade máxima de 25 KM/h, livra o condutor de ter qualquer tipo de habilitação ou licença. É exigido que essas bicicletas não tenham acelerador manual e precisam ter indicador de velocidade.  

Placas

Não, não precisam. Nem pagar qualquer tipo de taxa, desde que tenham a potência máxima de 350 Watts e velocidade máxima de 25 KM/h. Também não têm necessidade de portar documentação.

Onde andar

O texto diz que em locais de circulação de pedestres, o usuário da bicicleta elétrica não pode ultrapassar os 6 Km/h. Em ciclovias ou ciclofaixas, a velocidade não pode passar dos 20 km/h.

Garotada

Menores de idade podem subir a hashtag #partiurolêdebikeelétrica. A nova resolução permite que pessoas de todas as idades pilotem as magrelas elétricas, desde que usem os equipamentos de segurança.  

Cuidados

O conselho, no entanto, é enfático quanto ao uso de equipamentos de proteção. O capacete é um dos mais importantes e obrigatório. Há também a necessidade da bicicleta ter sinalização noturna dianteira, traseira e lateral, além dos espelhos retrovisores.

O Batalhão de Trânsito informou ao TopMídiaNews que já registrou acidentes com esse tipo de veículo e também fez abordagens de orientação aos usuários.

Caiu no gosto

Em Campo Grande, a Ciclo Ribeiro, comercializa essas bicicletas apenas desde fevereiro. O modelo mais barato é da marca Souza, de cerca de R$ 3.800. A recarga dá autonomia de cerca de 30 Km ao usuário.

O proprietário, Clemêncio Ribeiro, celebra as vendas até o momento.

''A venda tá fantástica. O que tiver vende'', garantiu o empresário que afirma ainda ter muita gente interessada e que cobra o fornecedor para novas entregas. Os modelos mais caros estão na faixa de R$ 13 mil.

''Até o fim do ano espero vender mil unidades'', estimou Ribeiro. Ele garante que todas as bicicletas atendem a resolução do Contran.

 

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