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Campo Grande

Como solução para crise, advogado cobra bancos públicos e privados a injetarem dinheiro na economia

Ricardo Trad Filho avalia que é hora de união da sociedade civil

26 março 2020 - 20h52Por Thiago de Souza

O advogado criminalista Ricardo Trad Filho cobrou, por meio de nota, que os bancos públicos e privados do país atendam determinação do Banco Central do Brasil e injetem dinheiro na economia brasileira. O motivo, claro, é para conter a estagnação econômica provocada pelo surto do novo coronavírus no Brasil e no mundo. 

No texto, o filho do renomado advogado criminalista Ricardo Trad, refletiu que o BC adotou providências para aquecer a economia e uma delas é fazer com que bancos públicos como Caixa e Banco do Brasil e também os privados, ofertem esse dinheiro para setores da sociedade, como produtores rurais e profissionais liberais. 

No entanto, diz Ricardo Filho, grande parte das instituições financeiras, públicas ou privadas não atenderam às recomendações do Banco Central e isso provoca certo temor entre pessoas e empresas, que temem uma perspectiva de crise financeira aguda. 

''Pois que chegou a hora do Governo ser Governo e instigar de forma veemente as instituições financeiras privadas e públicas a agirem no sentido de que assumam definitivamente o protagonismo e ajam como o porto seguro de empresários, médicos, engenheiros, pecuaristas, agricultores, etc, cujas receitas estão a definhar dia após a dia'', sugeriu o advogado. 

Na análise, Trad acredita que a sociedade civil deve se unir e reagir em torno de um propósito comum. 

''É vital, nesse momento de medo e de incertezas, que os setores empresariais, do agronegócio e das profissões liberais se dêem as mãos... seja através dos sindicatos e das associações, mas sobretudo através de grupos segmentados que reúnem de uma maneira ou outra pessoas com iguais aspirações. É imperioso mesmo que adotemos postura proativa para que façamos nossa parte e nos doemos nesse momento de fortíssima inquietação econômica e emocional de todos'', concluiu o advogado.