Apesar da correria, teve gente aborrecida com os descontos da Black Friday nesta sexta-feira (29), em Campo Grande.

O casal de autônomos, Odilário Ilara, 29 anos, e Jaqueline Ocampos, 27 anos, não saiu satisfeito. De acordo com Odilário, além de tudo mais caro, a qualidade ofertada não é a mesma dos anos anteriores.

“Tudo muito mais caro que ano passado, desodorantes de menor qualidade, fraldas mais caras, não vamos levar, compramos alguns itens de higiene só”.  Jaqueline conta que entre os itens escolhidos estão chocolates, bolachas e outras guloseimas apenas.

Para o cobrador Edvaldo Antunes Pereira, 44 anos, os aumentos ‘são’ normais e reflete o atua cenário do país.

“Eles conseguiram manter por dois anos, esse ano teve aumento, mas foi bem pouco, ainda assim compensa vim comprar”. Ele aproveitou para comprar fraldas para a filha recém-nascida.

Para evitar fraudes e prejuízos para ambas as partes, equipes do Procon-MS realizam fiscalizações nas lojas e shoppings de Campo Grande. Conforme o superintendente do órgão, Marcelo Salomão, a ideia é manter o equilíbrio do mercado.

“A nossa iniciativa é para orientar o consumidor e também o fornecedor para manter o equilíbrio do mercado, evitar abusos. Caso alguma empresa seja flagrada cometendo abusos, vai ser autuada sim”.

A orientação, segundo Salomão, é a seguinte: “Não compre o que não precise e nem gaste o que não tem”.

Ele destaca que as equipes estão nas ruas desde as primeiras horas da manhã e um mapeamento está sendo feito para que tudo ocorra bem.

“Equipes estão nas ruas, estamos com a nossa unidade móvel na Rua Barão do Rio Branco também, caso o consumidor tenha algum problema, a equipe está de prontidão para dar início a todo processo. Estamos funcionando até às 19h, sem interrupção no atendimento”.

Além disso, Salomão reforça que o consumidor esteja atento a venda casada. “Venda casada é crime, os fornecedores obrigam voluntariamente a assinar um seguro ou outro produto e também enganam os consumidores”.