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Crianças ficam sem vaga em escola integral e mães denunciam fraudes em matrículas

Grupo de mulheres afirma que há falhas na comprovação de critérios para a inscrição de alunos

08 fevereiro 2019 - 16h29Por Amanda Amaral

Mães de crianças que não conseguiram vagas na Escola Municipal Professora Maria Vicente, no bairro Rita Vieira, em Campo Grande, organizaram protesto em frente ao local para chamar atenção da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Reunidas na tarde desta sexta-feira (8), quatro mulheres alegam que há falhas e fraudes em matrículas da unidade.

Jéssica Barbosa Silva, que mora na região e já tem um filho estudando na unidade, critério que já daria a ela preferência na fila para preencher outra vaga, disse que não conseguiu que o filho mais novo se matriculasse. “Já busquei meus direitos, fui em defensoria, me informaram cada hora uma coisa. Perdi o emprego, estou gestante, e o que me frustra é que sei de gente que trapaceia para conseguir”, relata. 

A ‘trapaça’ a que se refere seria que, em cadastramento, alguns pais e responsáveis colocam informações inverídicas, como o endereço de cadastro. De fato, não há como comprovar a veracidade dos dados, assume a secretaria.

“Isso é uma coisa que as pessoas podem fazer de má-fé, e que vamos levar ao conselho para que no próximo edital seja solucionado, quem sabe com visitas in loco nesses endereços cadastrados. Também oferecemos toda ajuda para que essas crianças que não conseguiram vagas sejam realocadas em escolas próximas”, garantiu Adriana Cedrão, chefe da Central de Matrículas.

 Estudam na unidade mais de 450 alunos, sendo que a maior demanda fica nos primeiros anos, entre os grupos quatro, cinco e primeiro ano. Nessas turmas, mais de 100 alunos em cada estão na fila de espera e podem ser chamados caso haja desistência.

Informações sobre as matrículas podem ser conferidas no portal da Rede Municipal de Ensino (Reme), clicando aqui.