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Campo Grande

26/10/2020 10:27

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Em protesto, família de PM morto pede expulsão de advogado da OAB-MS

Pela função, ele foi beneficiado pela sala de Estado Maior; mãe de PM manda recado para mãe do advogado preso

Familiares do PM morto em acidente de trânsito provocado pelo advogado Helder da Cunha Rodrigues, 38 anos, realizaram protesto em frente à OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil), em Campo Grande, nesta segunda-feira (26).

A família clama por justiça e não concorda com a prisão em sala de Estado Maior dada a Helder. Esse tipo de prisão é um direito do advogado de não ser recolhido preso, antes da sentença transitada e julgada. A sala de Estado Maior é um local com instalação e comodidade digna, e no caso de não haver, o advogado pode ter a prisão domiciliar até o julgamento.
Helder dirigia sem CNH e havia consumido bebida alcoólica ao causar o acidente que matou Luciano Abel de Carvalho Nunes, 29 anos.

Hoje, cerca de 20 familiares se reuniram na frente da OAB-MS pedindo a expulsão do advogado e a perda do registro da OAB. Eles não acham justo a prisão em sala de Estado Maior. 
A mãe da vítima Edeves Carvalho, 55 anos, deu um recado a mãe de Helder e a OAB-MS.

Mãe de PM clama por Justiça

“Espero que a OAB-MS venha falar comigo porque eles ofereceram ajuda para o advogado que matou meu filho, mas não me procuraram. Meu filho está morto! Não tem o que fazer, ele apagou o sonho do meu filho. Eu quero dar um recado para a mãe do Helder. Quero que ela fale com ele, para cumprir a pena dele até o final porque não é justo ficar impune. A lei do universo não deixa ficar impune. A minha família foi dilacerada”.

Irmão de PM morto diz que advogado não cumpriu a lei

O irmão de Luciano, o cabo da PM Lincon Ariel disse que o advogado era defensor da lei e sabia que estava agindo errado ao pegar a direção. “Ele é defensor da lei e sabia que estava completamente errado. Queremos a exclusão de sala de Estado Maior e que a OAB se pronuncie sobre o caso”, disse.  

Conforme a família, no código de ética dos advogados existe um artigo que prevê que o profissional que cometa infração vergonhosa seja expulso da ordem. 

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