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Campo Grande

28/01/2021 11:00

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Enquanto cobra respeito do poder público, mãe de Alisson apela por sonda e comida para o filho

Ela não pode trabalhar para cuidar do filho, com paralisia cerebral grave

Waldirene Aparecida da Costa Souza, 37 anos, voltou a procurar a imprensa para pedir ajuda com sonda e alimentação especial para o filho, que sofre de paralisia cerebral grave, em Campo Grande. Enquanto a ajuda dos governos não vem, ela tem de se virar. 

Hoje, Alisson Aparecido da Costa Souza está com 22 anos e há pouco deixou a Santa Casa, onde estava internado. O pedido dessa vez é por sonda de gastrostomia, que é por onde o rapaz se alimenta. 

Ainda segundo Waldirene, outro item importante é a fita microporo da marca Cremer, que, segundo ela, é a única que segura o curativo na barriga do Alisson. Ela também cita a necessidade de uma fita de fixação para traqueotomia. 

‘’… da última vez que ficou internado, o médico trocou [a traqueostomia] por uma maior, botaram uma '09' e essa fita tem que ser trocada a cada três dias, mas só tivemos condições de comprar uma’’, revela a mulher, que não consegue trabalhar para cuidar do filho. 

Os itens necessários para manter a vida do Alisson não estão sendo conseguidos no Centro de Especialidades Médicas, diz a mãe. Dos alimentos, ela cita a necessidade por albumina, extrato de soja e maltodexitrina. 

‘’Esse mês mesmo eu só consegui pegar a fralda, não tem nada lá’’, lamentou a contribuinte. 

Waldirene pede também por doações de cesta básica, já que as economias da família são gastas, entre outras coias, com transporte do Alisson até o hospital. Ela mora no Portal Caiobá I, em Campo Grande, e se compromete a mostrar os comprovantes das compras.  

A mãe sempre faz questão de ressaltar que o filho foi vítima de erro médico durante o parto. Porém, só quando ele tinha 18 anos é que a família conseguiu laudo para acionar a Justiça, mas ainda não há previsão do julgamento do caso e recebimento de indenização. 

O telefone de contato de Waldirene é: (67) 9 9196-9414.  

Resposta

Procurada, a assessoria da Sesau disse que o fornecimento das dietas e fralda para Alisson é feito desde 2011, em razão de demanda judicial. 

‘’São fornecidos fraldas, Nutren Active, Maltodextrina, fibra alimentar e leite desnatado’’, destacou o órgão. 

Ainda segundo o comunicado, as fraldas e o Nutren Active estão sendo fornecidos normalmente, já o leite desnatado o paciente não estaria mais fazendo uso.  

Em relação às fibras e a maltodextrina, os produtos estão em fase de compra, diz a Sesau, e o medicamento anticonvulsivo também está em fase de aquisição. A estimativa é que em breve o fornecimento seja regularizado. 

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