87 famílias sofrem com a pobreza, na Comunidade da Aguadinha, no Jardim Noroeste, em Campo Grande. Eles já haviam sido retirados da Favela do Linhão, pois moravam embaixo das torres de alta tensão da concessionária de energia elétrica. Os moradores passam necessidade e pedem qualquer tipo de doação. 

Depois de uma reintegração de posse por parte da Energisa, os moradores foram levados para outro ponto do bairro, que ficou conhecido como Aguadinha. Apesar da mudança de local, em junho deste ano, a falta de recursos continua e as moradias seguem precárias, muitas delas ainda de madeira. 

A liderança do bairro, Giuliano de Souza, 39 anos, destaca que as crianças são as que mais sentem a situação precária, já que grande parte dos adultos está desempregada. Por isso, pede alimentos e materiais de construção. 

No relato, Souza cita o caso da dona Ediran Passos, que tem três desejos: ganhar um fogão, já que vem cozinhando em uma chapa elétrica, encontrada no lixo, cama de casal e rodas para um carrinho de mão. 

Outro relato de drama, segundo a liderança, é de uma moradora que teve a casa destelhada por um redemoinho e já teve problemas com as primeiras chuvas pós-estiagem em setembro. 

‘’É mãe solteira com dois filhos. Ela tentou cobrir a casa com uma lona’’, diz Giuliano. A ventania atingiu outros pontos da comunidade. Veja vídeo no final da matéria.

Os moradores já estão pagando pelos lotes nessa nova área e podem construir, mas precisam dos materiais. 

As doações podem ser entregues na própria comunidade, na avenida Flores Cunha, quadra 1 lote 14. O telefone para contato é: (67) 9 9172-9374.