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SOLIDARIEDADE: filha de casal assassinado no trânsito leva afeto à família de Moisés

Fernanda conhece bem a dor da família, que luta para que a justiça seja feita e o motorista responsável pelo acidente preso

26 abril 2019 - 18h02Por Dany Nascimento

A funcionária pública Fernanda de Souza Cruz, 39 anos, filha de casal que morreu em acidente de trânsito no ano passado, fez questão de participar do protesto realizado pela família de Moisés Luiz da Silva Oliveira, realizado na manhã desta sexta-feira (26), na frente do Ministério Público de Mato Grosso do Sul.

Amigos e familiares pedem agilidade no processo do rapaz, que morreu atropelado no ano passado ao tentar atravessar a Avenida Ceará, com a Rua Euclides da Cunha.

Fernanda é filha de Luiz Vicente da Cruz, 68 anos, e de Aparecida de Souza Cruz, 59 anos, casal que teve o carro esmagado por um veículo conduzido pelo operador de máquinas Saulo Lucas Barbosa Vieira, no dia 16 de junho do ano passado. Ao contrário do caso de Moisés, Fernanda afirma que o suspeito de cometer o crime contra os pais está atrás das grades.

“Eu vim aqui prestar meu apoio, no meu caso, o suspeito está preso porque era reincidente já e vai ser julgado. Nada traz a vida dos nossos entes queridos de volta, mas saber que justiça está sendo feita, dá um conforto para a família. É muito difícil entender quando perdemos um ente para uma tragédia, como aconteceu com meus pais e como aconteceu com o Moisés”, diz a funcionária pública.

Moradora de Dourados, Fernanda está na Capital de férias e relembra que falou com os pais antes da tragédia. “Eu conversei com meus pais um dia antes de tudo acontecer, nos falávamos todos os dias por telefone. Meu pai estava indo levar a minha mãe no trabalho, ela passava roupa em duas casas e costumava ir cedo. É triste, é difícil, e eu imagino o que a família do Moisés está passando”.

Lidar com a saudade, é uma tarefa dolorida. “Agora, que dez meses se passaram, eu consigo levantar da cama e percebo que preciso tocar a vida, mas no início, tudo foi muito difícil, as pessoas não fazem ideia da dor que sentimos. Eu estou aguardando o júri popular de quem foi responsável pela morte dos meus pais. Ele ia ser julgado em dezembro, porque foi pronunciado como homicídio doloso, mas como o advogado recorreu e a Justiça negou, agora acredito que o julgamento será marcado”.

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